De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (30) pela Bloomberg, a Microsoft estaria substituindo metade dos coprocessadores de seus data centers do serviço Azure por novos chips programáveis da Xilinx.
Até então, a empresa obtinha esse tipo de chip exclusivamente da Intel. Coprocessadores programáveis são usados em conjunto com CPUs tradicionais e servem para desafogar parte do trabalho do chip principal. Com isso, as máquinas se tornam mais eficientes e também mais poderosas.
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O mercado de componentes para data centers tem se aquecido exponencialmente nos últimos anos com a consolidação do mercado de computação em nuvem.
Líderes nesse segmento como o Azure da Microsoft, o Google Cloud Platform da Google e AWS da Amazon se tornaram consumidores ferozes de chips e outros elementos para data centers.
Por isso, surgiram empresas como a Xilinx, especializadas em partes muito específicas, como coprocessadores programáveis.
Intel e Xilinx não comentaram o assunto, e a Microsoft negou o rumor à Bloomberg.
(fonte: hardent)
Para entrar nessa onda, a Intel comprou a Altera em 2015 e tem abocanhado a maior parte desse mercado desde então. A mudança da Microsoft para os componentes da Xilinx, entretanto, pode incentivar as concorrentes a também abandonarem a Intel.
Na Intel, o negócio de chips programáveis trouxe uma receita de nada menos que US$ 496 milhões no terceiro trimestre de 2018, um aumento de 6%. A Xilinx, que só trabalha com esse tipo de chip, cresceu 19% no mesmo período.
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