A Essential — startup de Andy Rubin, o criador do Android — demitiu nesta semana cerca de 30% de toda a sua força de trabalho, de acordo com fontes anônimas da Bloomberg. A empresa confirmou a demissão em massa, mas não revelou nenhum número de pessoas dispensadas.
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Os cortes teriam atingido especialmente as divisões de hardware e de vendas, mas, no geral, teriam reduzido em quase um terço a força de trabalho da companhia.
Essa notícia fica ainda mais grave quando, há poucos meses, a surgiram rumores de que Essential teria cancelado a segunda geração do Essential Phone e colocado o seu concorrente do Google Home e Amazon Echo em espera.
Sentimos muito pelo que impacto em nossos colegas que estão saindo da empresa, mas estamos fazendo o possível para ajudá-los
“Foi difícil tomar essa decisão. Sentimos muito pelo que impacto em nossos colegas que estão saindo da empresa, mas estamos fazendo o possível para ajudá-los em suas futuras carreiras profissionais”, disse a Essential por meio de um comunicado enviado à Bloomberg.
Não há nenhuma novidade sobre os possíveis produtos que a Essential pode estar desenvolvendo com a força de trabalho que lhe restou, mas a empresa mantém o tom otimista.
“Acreditamos que o nosso foco mais refinado em produto vai nos ajudar a entregar um novo dispositivo realmente revolucionário”, completou o comunicado.
Primeiro fracasso
A primeira geração do Essential Phone contou com bastante hype da imprensa de tecnologia por conta das diversas promessas que a empresa fez antes do lançamento. Após diversos atrasos, o aparelho finalmente chegou ao mercado, mas era muito caro e tinha uma câmera ruim para a categoria.
Não há números oficiais, mas rumores diziam que foram vendidos apenas 150 mil Essential Phones entre 2017 e 2018.
Com os reviews negativos do seu primeiro produto, a empresa perdeu totalmente a confiança de seus investidores, os quais já avaliavam a startup em mais de US$ 1 bilhão, antes mesmo de vender qualquer produto.
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