Os sistemas de supervisão do corpo têm tido uma evolução considerável desde a chegada de wearables. Os novos dispositivos facilitam diagnósticos e são capazes de alertar o usuário caso algo grave esteja ocorrendo (exemplo disso foi o caso de Dennis, construtor norte-americano salvo pelo Apple Watch). Com objetivo de não se limitar a sistemas portáteis e vestíveis, uma professora do MIT criou um sistema sem fio para supervisão, capaz de diagnosticar outros tipos de problemas de saúde.
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Vindo diretamente de filmes futuristas — se assemelhando a visões térmicas —, o dispositivo do MIT, que utiliza ondas de rádio (como um roteador WiFi) para chegar ao usuário, traz recursos capazes de monitorar a saúde do sono, os batimentos cardíacos, a respiração e a postura durante a caminhada. Desse modo, aumenta o leque de dados para futuros diagnósticos ou avisos mais urgentes.
A sua precisão permite identificar estágios do sono e reconhecer hábitos do usuário, fornecendo mais informações para prescrever medicações e sugestões médicas. Tudo isso só é possível porque qualquer simples ação humana provoca alterações no campo eletromagnético.
Espionagem é um risco?
Os termos de privacidade do dispositivo garantem que a supervisão só é feita em indivíduos devidamente registrados. Para isso, ao começar a utilização do dispositivo, é exigida a execução de alguns movimentos para comprovar a identificação; os dados são criptografados.
A tecnologia já está sendo utilizada em algumas casas, tanto por pessoas saudáveis quanto por portadores de mal de Parkinson, depressão e doenças pulmonares.
Dina Katabi, professora criadora do projeto, é cofundadora da startup Emerald, que disponibilizou a tecnologia para laboratórios e pretende comercializá-los futuramente.
Fontes