Pois é, as coisas não estão fáceis para as gigantes da tecnologia que estão tentando criar um mercado sólido na Índia. Sim, estamos falando de empresas como Apple, Facebook, Google, Amazon e outras, que estão encontrando grande problemas na hora de vender seus produtos online no país. O motivo? Acontece que há uma lei que prioriza as empresas locais, o que dificulta as coisas para aquelas que vêm de outros países.
Segundo o The Wall Street Journal, que teve acesso ao rascunho da nova regulamentação, as regras propostas iriam criar um ambiente não muito amigável para companhias de fora — o que é surpreendente, já que a Índia é, de certa forma, receptiva com corporações estrangeiras.
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Basicamente, algumas das propostas da nova lei incluem priorizar as startups indianas e armazenar os dados dos usuários exclusivamente na Índia, o que poderia dificultar os modelos de negócios das empresas norte-americanas. Além disso, há o intuito de retirar as brechas que permitem que a Amazon contorne as regras do governo sobre o mercado de varejo.
Para entender o motivo da criação dessas medidas, é preciso considerar o quadro econômico da Índia. O comércio digital do país terá um valor de, aproximadamente, 32 bilhões de dólares neste ano. Parece alto, mas acontece que todo esse dinheiro ainda é bem menor do que o que circula nos EUA. Lá, o comércio digital apenas da Amazon rende mais de 250 bilhões de dólares.
Isso torna a Índia um local interessante para as empresas dos EUA, para que busquem campo como oportunidades de crescimento em longo prazo. A China é outro país com potencial que, como era de se esperar, também adotou medidas para proteger as empresas de casa.
Ainda não há informações que definam quando essa nova legislação será aplicada. Contudo, a mídia local indica que tais propostas estão sendo bastante criticadas.
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