Apesar de ser uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo, a Huawei enfrenta dificuldades para se estabelecer no mercado norte-americano. A empresa chinesa vem sendo um alvo constante do governo dos EUA, com os chefes das agências de segurança do país recomendando a população a não comprar produtos vendidos por ela ou pela também chinesa ZTE.
A situação poderia se complicar com o início de uma guerra comercial entre EUA e China, que começou quando o governo americano impôs uma tarifa sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses importados, levando a China a tomar a mesma medida contra produtos americanos. No entanto, a Huawei acredita que esse conflito não deve afetar a companhia, além de garantir que não vai cometer os mesmos erros da ZTE, que continua correndo o risco de uma sanção comercial.
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Ken Hu, presidente do conselho da Huawei, disse que “nossa política é cumprir todas as leis e regulações apresentadas pela Europa, pelas Nações Unidas e pelos Estados Unidos”. Hu também foi perguntado se a empresa poderia continuar operando caso não pudesse mais comprar componentes de companhias americanas ao que o presidente afirmou que a cadeia de fornecedores da Huawei é internacional.
“Nós precisamos ser francos e escolher as melhores tecnologias e os melhores produtos. Portanto, vamos continuar comprando chips americanos este ano”, disse Hu. Ao que tudo indica, a Huawei não quer correr o mesmo risco da ZTE, que chegou a ter seu banimento no território americano anunciado, embora esse assunto continue em discussão.
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