O nome HMD Global não significa absolutamente nada para muita gente, porém, basta adicionar a sentença “a atual dona da Nokia” à frase para que tudo faça sentido para praticamente qualquer pessoa. Fundada há menos dois anos para licenciar os produtos de uma das marcas mais famosas do planeta, a empresa finlandesa acaba de superar o valor de mercado de US$ 1 bilhão.
Com isso, ela se torna um unicórnio, jargão usado no meio empresarial para se referir a companhias iniciantes que atingem um valor de mercado superior a essa marca. A novidade foi anunciada ontem (21) pela companhia, que atingiu tal cifra após receber mais US$ 100 milhões em uma nova rodada de investimentos.
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“Estamos muito felizes em ter esses investidores se juntando a nós em nossa jornada para escrever o próximo capítulo dos telefones Nokia”, afirmou o presidente da empresa Florian Seiche. “A nossa ambição é entregar ótimos smartphones que agradam os nossos fãs e ao mesmo tempo se mantêm fiéis às nossas raízes finlandesas e àquilo pelo qual a marca Nokia sempre foi conhecida.”
Nokia 8 é um dos smartphones que ajudaram a HMD Global a se tornar um unicórnio.
E as ambições para o futuro são ainda maiores. A companhia espera reforçar a disputa no mercado de portáteis em 2018 por meio da expansão do portfólio da Nokia, dobrando o alcance de seus produtos a fim de oferece-lo também em novos mercados estratégicos.
“Visamos estar entre as principais empresas globais de smartphone e o nosso sucesso até aqui nos dá confiança para continuar a ampliar os nossos caminhos em 2018 e depois”, projeta o Seiche.
Números de sucesso
Criada no fim de 2016, a companhia vendeu mais de 70 milhões de telefones Nokia em mais de 80 países apenas no primeiro ano. Seu primeiro ano fiscal trouxe uma receita total de US$ 2,13 bilhões, com uma perda operacional de US$ 77 milhões.
A fabricante garante que os seus dispositivos foram ativados em mais de 170 países, indicando que o interesse por produtos Nokia é bem mais amplo do que as áreas em que ela atual oficialmente, o que não é o caso do Brasil. Quem sabe o nosso país não esteja na rota de expansão da HMD Global para 2018.
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