Não tem como negar que os smartphones chineses de marcas como Xiaomi e Huawei fazem muito sucesso, não só na China, mas também em outros países, como o Brasil. A possibilidade de importar um telefone que se equipara ou é até melhor que tops de linha de marcas mundiais como a Samsung, por exemplo, por um preço mais acessível faz brotar lágrimas nos olhos de muitos que são fãs de tecnologia, mas têm que pensar no custo-benefício. O problema é que as metas por lá não estão sendo atingidas.
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De acordo com informações divulgadas recentemente, em comparação com o último trimestre de 2017, houve uma queda de 34% nas importações nos três primeiros meses de 2018 das principais empresas, como Xiaomi, Huawei, Oppo, Vivo e Apple. A culpa dessa queda foi atribuída ao Ano Novo Lunar chinês, que fez com que a produção diminuísse drasticamente.
A Huawei sofreu uma queda de 40% nas vendas internacionais, e acredita-se que isso se deve à falta de lançamentos da marca; o mesmo se aplica à Oppo e à Vivo, que tiveram um declínio de 30% cada. A Apple teve uma redução de venda de 26,5% e estima-se que vai cair mais 30% no segundo semestre, já que um novo modelo deve dar as caras somente no terceiro quarto deste ano. A Xiaomi foi a menos afetada de todas, e isso se deve ao lançamento do modelo Redmi 5 Plus — com o conceito de tela infinita.
O segundo semestre deste ano promete uma melhora significativa nesses números graças a novidades que podem chegar ao mercado, mas nada garante que supere a marca do final do ano passado.
E aí, será que as empresas de smartphones chinesas vão conseguir atingir suas metas para o segundo quarto de 2018?
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