A Islândia é um país bastante peculiar no mundo por seu pequeno tamanho, seu isolamento meio do Atlântico e, claro, pela Björk. Brincadeiras à parte, o país acabou sendo cenário de mais uma história inusitada: um golpista de criptomoedas, mais exatamente Bitcoin, que já estava preso, teria fugido não apenas da cadeia, mas também do país.
Até aí tudo bem, se não fosse a parte curiosa: o fugitivo estava no mesmo voo que a própria primeira-ministra do país, Katrin Jakobsdottir, e outros ministros escandinavos que rumavam para um encontro com o líder governamental da Índia ainda na Europa. Isso teria facilitado para que o acusado embarcasse no voo – o trajeto percorrido pela aeronave não exige a apresentação de um passaporte.
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"Põe a cara do meliante na tela!": Sindri Thor Stefansson, acusado de fugir da cadeira no avião da primeira-ministra da Islândia
Nem me viu!
A Islândia emitiu um mandato de prisão internacional em busca de recapturar o acusado, que havia sido preso na Suécia
Sindri Thor Stefansson (sim, ele se chama Thor, lide com isso), acusado de ter roubado nada menos que 600 computadores usados para realizar mineração de Bitcoins, teria escapado de uma cadeia islandesa e sido capaz de embarcar em um voo comercial comum no aeroporto internacional de Keflavik. Vale lembrar que, diferentemente daqui, as prisões da Islândia não possuem cercas e os presos podem até, pasmem, usar smartphones na cadeira (ok, essa última parte não é diferente do Brasil).
Agora, a Islândia emitiu um mandato de prisão internacional em busca de recapturar o acusado, que havia sido preso na Suécia e enviado para o país insular juntamente com outros 11 suspeitos. O equipamento furtado, no valor de cerca de R$ 6,7 milhões, ainda não foi recuperado pelos responsáveis pela investigação.
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