Elon Musk teve a paciência testada na última semana. O empreendedor se irritou com uma manchete da The Economist que alardeava a quase insolvência financeira da Tesla, da qual é cofundador, e recorreu ao Twitter para rebater a informação, ocasião em que afirmou que a empresa deve encontrar a lucratividade ainda entre o terceiro e o quarto trimestres de 2018.
Segundo a The Economist, a Tesla estaria à beira da falência e dependeria de um financiamento de 2,5 a 3 bilhões de dólares para seguir operando. Musk afirmou que a empresa não precisa de financiamento externo e aproveitou para alfinetar a publicação: “A The Economist costumava ser chata, mas tinha um quê de inteligência em suas análises. Agora é apenas chata”, twittou.
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The Economist used to be boring, but smart with a wicked dry wit. Now it’s just boring (sigh). Tesla will be profitable & cash flow+ in Q3 & Q4, so obv no need to raise money.
— Elon Musk (@elonmusk) 13 de abril de 2018
Tesla corre atrás do prejuízo
A dor de cabeça mais recente envolvendo a Tesla tem influência direta dos atrasos e problemas na fabricação do Model 3. A alta demanda e o surgimento de contratempos fizeram com que algumas unidades do carro fossem entregues sem assentos e componentes digitais. Apesar do imprevisto, a Tesla afirma já ter retomado o ritmo de fabricação do Model 3 nos primeiros meses de 2018, chegando a produzir 2.020 unidades do modelo em apenas 7 dias.
Considerando-se os números de produção de todos os carros da empresa entre o último trimestre de 2017 e o primeiro de 2018, o incremento na produção da Tesla foi de 40% – índice que reanimou as negociações e valorizou em 10% as ações da empresa. O Model 3 já é o carro elétrico mais vendido nos Estados Unidos, superando os concorrentes Prius, da Toyota, e Bolt, da Chevrolet.
Fontes