Um enorme vazamento de dados atingiu recentemente nada menos do que 57 milhões de usuários. Apesar de o Uber sequer ter revelado o problema quando ele aconteceu, aos poucos, mais informações sobre a situação vêm à tona. Depois de se tornar público que milhões dos atingidos são do Reino Unido, uma reportagem do Australian Financial Review cita 1,2 milhões de atingidos no país oceânico.
Como o aplicativo não registra o local onde os seus clientes vivem, essa estimativa foi feito pela Comissão de Privacidade da Austrália e confirmada posteriormente pelo Uber. A despeito de não parecer tão interessado em avisar os clientes sobre o vazamento, a companhia de compartilhamento de caronas se disse disposta a colaborar com as autoridades.
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“Nós levamos esse assunto muito a sério e ficamos felizes em responder quaisquer questões que os órgãos reguladores possam ter”, informou um porta-voz da companhia nesta sexta-feira (1). “Estamos comprometidos em mudar o jeito de fazer negócios, colocando a honestidade no centro de cada decisão que tomamos e trabalhando duro para reconquistar a confiança dos consumidores.”
A Uber ainda não revelou qualquer medida para reparar possíveis danos causados pelo grande vazamento. A companhia informa apenas que demitiu o seu diretor de segurança Joe Sullivan junto com toda a sua equipe após descobrir que ele havia pagado US$ 100 mil para que hackers apagassem qualquer rastro do vazamento a fim de a informação não chegar à imprensa ou às autoridades.
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