Black Friday 2017: números, mais vendidos e procurados e outros destaques

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Imagem: Pixabay

Black Friday passou e neste ano o volume foi bem maior, com 16% de crescimento em relação a 2016. Isso tudo gerou mais negócios movimentados pela computação em nuvem e, claro, também promoveu a venda de determinados itens, que costumam ser os mais buscados pela maioria dos consumidores nessa época do ano.

E quais foram esses sonhos de consumo e os mais procurados na web? Quanto os millenials gastaram nessa temporada? Houve algum prejuízo? Isso tudo e muito mais você acompanha logo abaixo, nos nossos destaques de 2017.

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Alta de respeito nesta temporada

O comércio brasileiro parece estar aos poucos se recuperando da crise que ronda o mercado nos dois últimos anos. Segundo números da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as lojas virtuais nacionais movimentaram R$ 2,48 bilhões, o que representa uma alta de 16% em relação ao mesmo período de 2016.

No total foram realizados 10 milhões de pedidos, com um tíquete médio de R$ 246. De acordo com a empresa de serviços de tecnologia UOLDiveo, em uma amostragem com base em 18 varejistas online entre os dias 20 e 26 de novembro, o aumento médio de visitantes únicos foi de 30,4%. O total de page views subiu 24,2%.

e-commerce comércio eletrônico

Entre as razões pelo consumo mais intenso está a preparação do setor, que se estruturou para fazer os pedidos e realizar suas campanhas com antecedência. A companhia global de cloud commerce VTEX aponta que da segunda-feira (20) até a véspera (22) sua plataforma registrou 50% a mais de vendas ante às temporadas anteriores. As mais de 2 mil lojas online em 20 países suportadas pelo grupo processaram um faturamento 32% maior.

O varejo físico também foi bem, com fluxo de 8,13% mais intenso nos shopping centers de todo o País.

Os itens mais comprados e buscados

Se você perguntasse para as pessoas próximas a você o que elas gostariam de comprar na Black Friday, pode ter certeza a maioria escolheria celulares, tênis e TVs, como indicavam as pesquisas próximas ao evento.

A ABComm confirma essa tendência, com o grande interesse concentrado nos setores de Informática, Celulares, Eletrônicos, Moda, Casa e Decoração. A plataforma de comércio eletrônico Rakuten Digital Commerce aponta que as vendas foram no comparativo com uma sexta-feira normal: os eletrodomésticos tiveram vendas até 2.000% maiores, seguidos dos alimentos e bebidas, com alta de 308%; Moda e Acessórios, com 255%; Cama, Mesa e Banho, com 198%; e Calçados, com 179%.

smartphones iphone celular

O levantamento da companhia de marketing digital e monitoramento online SEMrush mapeou 22,5 mil buscas por itens com desconto e o campeão foi o iPhone, com mais de 12,6 mil registros. Geladeiras e TVs ficaram em segundo lugar, com 5,4 mil pesquisas cada. Os notebooks ficaram em terceiro, com 4,4 mil; os consoles PlayStation 4 e XBox One acumularam 7,3 mil cada; e as passagens aéreas também se destacaram, com 2,4 mil ofertas procuradas.

Galera se embananou com a “Black Fridey”

Fica aqui uma curiosidade: um número muito grande de consumidores ainda fica confuso com o nome e a pronúncia correta do evento. A SEMrush registrou que em geral o brasileiro busca certinho o “Black Friday”, termo procurado mais de 550 mil vezes.

Mas… Quem quiser vender mais é bom atualizar as tags, já que “Black Fridey” e “Black Fryday” somaram quase 19 mil buscas. “Black Flayder”, “Black Fride”, “Black Frid”, “Blak Friday”, “Black Freday” e “Black Fridy” também acumulam 19 mil. A forma tupiniquim “Black Fraidai” marcou presença, mais precisamente 1,3 mil vezes.

Millenials amam fintechs e gastaram mais

Que as gerações mais novas de consumidores estão cada vez mais presentes no mercado, isso ninguém duvida. E grande parte dessa boa participação se dá devido ao aumento do crédito para os millenials (de 18 a 35 anos), via fintechs como o Nubank.

A plataforma constatou aumento de 54% nas transações médias do cartão de crédito, em comparação com a Black Friday do ano passado. As categorias mais movimentadas foram os eletrônicos (33,3%), vestuário (12,3%) e supermercado (9,9%) — a alta do primeiro chegou a 21,4% em relação ao mesmo período de 2016.

millenials

E quais são as lojas virtuais mais queridinhas dessa juventude? Segundo as faturas do Nubank, as dez primeiras, em ordem decrescente, são: Americanas, Mercado Pago, Walmart, Casas Bahia, Mercado Livre, Extra, Ponto Frio, Netshoes, Magazine Luiza e Carrefour.

Instabilidade causa prejuízos de R$ 6,4 milhões em 4 horas

Bem, como nem tudo na vida é só alegria e os erros servem também para melhorar, os problemas estruturais atrapalharam muitas transações. A One Day Testing, especialista em testes de produtos digitais, monitorou 43 lojas virtuais com alto volume de acessos e registrou diferentes tipos de erros encontrados pelos consumidores, como tempo de carregamento e quantidade de dados transferidos.

O e-commerce rastreado demorou em média 9,3 segundos para exibir o conteúdo completo do site, entre as 22h da quinta (23) e as 2h da sexta (24). Da lista, 36 estabelecimentos apresentaram instabilidade em algum momento, com timeout (quando a página fica mais de 45 sem apresentar resultados) em 32% deles, totalizando 4 horas e 16 minutos fora do ar.

chrome fora do ar

Segundo a Google, a cada hora de serviço indisponível na Black Friday significa prejuízo de R$ 1,5 milhão. O acúmulo de problemas de 14 unidades resultaram então em queda de faturamento em torno de R$ 6,4 milhões. Dentre os analisados, 41% possuíam script de terceiros (como extensões antifraude ou programas de afiliados) e essa foi a principal razão pelos problemas técnicos e lentidão.

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