3 coisas que as gigantes do Vale podem aprender com pequenas empresas

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Estabelecer uma cultura interna que seja diversa e forte é uma tarefa que todas as empresas deveriam levar a sério – lembrando que isso não é algo fácil de ser construído. De acordo com David Finkel, cofundador da Maui Mastermind, uma empresa de coaching para pequenos negócios, criar essa cultura interna saudável, “às vezes, pode levar anos, especialmente se é uma situação em que você está tentando curar ou reconstruir uma cultura empresarial doente”.

Em entrevista ao site Inc., ele disse, no entanto, que há muito o que pequenos negócios podem ensinar a gigantes do Vale do Silício (não precisamos mencionar as "trapalhadas" do Uber e os últimos acontecimentos contraditórios que envolveram a cultura interna do Google, não é mesmo?), ou qualquer outra empresa de tecnologia.

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São três os posicionamentos que pequenas empresas com as quais Finkel teve contato estabeleceram para si e que ajudaram a impulsionar negócios e criar uma cultura diversa e inclusiva.

1. Diversidade em primeiro lugar

É comum que empresas busquem talentos que “se encaixem” na sua cultura interna. Mas, de acordo com Finkel, essa frase é apenas um eufemismo para “busco alguém exatamente igual a mim”. Sim, é apenas um jeito mais polido de dizer que a sua empresa, na verdade, não quer pessoas diversas, que possam acrescentar com nova ideias e experiências de vida – quer apenas mais do mesmo.

O ponto aqui é: a ideia principal deveria ser contratar pessoas que compartilhem da visão da empresa, que lutam pelos mesmos valores, pelos mesmos propósitos. Mas isso não necessariamente significa que essas mesmas pessoas têm de ser iguais. Afinal, queremos diversidade de verdade, não é mesmo? Mas essa é uma iniciativa que deve começar de cima, "com um comprometimento claro de que você quer ser um local de trabalho e construir uma empresa que abraça as diferenças".

Ou, como complementa Arvind Raichur, CEO e cofundador da MrOwl: “Não procure alguém como você”. A startup de internet possui uma equipe dividida igualmente entre homens e mulheres, tanto no nível executivo quanto em equipes de desenvolvimento. Para Raichur, “você não pode criar uma cultura artificialmente diversa”. Ou seja, para criar uma diversidade #real, #oficial, é preciso aprender que os talentos certos podem vir de todos os cantos – e abraçar essa ideia de verdade.

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Este texto foi publicado originalmente no The BRIEF. Se você quiser conferir o restante da matéria e ficar por dentro de tudo do mercado de tecnologia (serious business!), clique aqui!

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Fontes

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