Segundo previsões de Stephanie Llamas, vice-presidente da SuperData, a Microsoft deve superar ainda no quarto trimestre deste ano suas principais concorrentes no ramo da realidade virtual e mista para o segmento de PCs. Ela afirma que a aparelhos Windows Mixed Reality (WMR) devem vender duas vezes mais do que HTC Vive e Oculus Rift, que podem ser considerados veteranos no mercado atual.
Llamas atribui esse possível sucesso à presença de mercado da Microsoft, que tem uma marca infinitamente mais conhecida e pode fazer muito mais marketing do que suas concorrentes. Além disso, existe a variedade de produtos de suas parceiras, que estão fazendo a pré-venda de visualizadores em várias faixas de preços com e sem controles especiais.
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A Microsoft tem uma ótima chance de se tornar a principal concorrente da HTC e da Oculus
“A Microsoft tem uma ótima chance de se tornar a principal concorrente da HTC e da Oculus. Ela tem reconhecimento de marca e o marketing jogando do seu lado, além de uma variedade de preços (entre US$ 400 e US$ 500) para se encaixar no orçamento de diferentes clientes”, disse a analista.
A Microsoft deve liberar em 17 de outubro a atualização “Fall Creators Update” para o Windows 10, que tornará o sistema compatível com seus aparelhos WMR, e, no mesmo dia, visualizadores da Acer, Dell, Lenovo e HP devem começar a chegar aos consumidores. A Samsung, que tem o aparelho mais esperado dessa leva, entretanto, só deve começar a colocar sua oferta no mercado no início de novembro.
Llamas também comentou que o possível sucesso nas vendas dos dispositivos WMR deve ser impulsionado pela maior oferta de conteúdo que a Microsoft deve oferecer já de início. Enquanto a empresa vai lançar uma série de experiências VR próprias, como algumas opções da franquia Halo, e vai suportar o SteamVR, os competidores ainda lutam para conseguir mais opções de jogo de alta qualidade em suas lojas.
Contudo, o nome “Windows Mixed Reality”, que se traduz para Windows Realidade Mista, pode causar confusão nos consumidores caso o marketing não explique com clareza que, por enquanto, só existem opções de realidade virtual para esses dispositivos. Na visão de Llamas, isso talvez seja um empecilho para a Microsoft impulsionar suas vendas.
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