Apresentados como uma revolução do mercado e um intermediário entre seu smartphone e o computador, a comercialização de tablets parece diminuir cada vez mais, pelo menos no Brasil.
Segundo um estudo realizado pela IDC Brasil, empresa de inteligência de mercado, a venda de tablets caiu 8% no segundo trimestre de 2017 em comparação com o mesmo período de 2016. Neste ano, foram vendidos 790 mil aparelhos, contra os 860 mil do ano passado.
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Na comparação anual, as vendas de tablets no Brasil tiveram uma queda de receita em torno de 11%, com o total de R$ 400 milhões. Apesar disso, esse número é 9% a mais na comparação com o primeiro trimestre de 2017.
Para tentar barrar isso, as empresas estão adotando medidas agressivas, mudando os produtos para atender novas demandas, criando aparelhos para o público infantil e para a terceira idade, por exemplo. Além disso, preços promocionais e brindes estão sendo criados para frear a queda nas vendas.
Apesar das baixas, o valor médio dos aparelhos teve uma alta de 6% no trimestre, passando de R$ 477, de janeiro a março, para R$ 505, de abril a junho. Comparando com o ano anterior, essa quantia é ainda maior, apontando aumentos de 14%, com preço médio de R$ 443 nos produtos.
Segundo o analista da IDC, “o setor está empenhado em mostrar que os tablets não são apenas para entretenimento, mas também para educação, trabalho e consumo de conteúdo em geral”. Até o final de 2017, devem ser comercializados 3,75 milhões de tablets, 6% a menos do que no último ano.
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