Célula magnética atinge tempo de resposta de memória RAM

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(Fonte da imagem: Venture Beat)

Cientistas alemães do instituto PTB conquistaram uma grande vitória na pesquisa de aprimoramento das MRAM (memórias de acesso aleatório magnético, em tradução literal). Pela primeira vez, foi possível atingir um tempo de resposta de 0,5 nanossegundos em testes com uma célula magnética não volátil, o que corresponde a uma taxa de transferência de dados de 2 GB.

A MRAM é uma das apostas recentes mais fortes para armazenamento de arquivos no computador. Além da energia elétrica, ela funciona através de magnetismo, tecnologia utilizada em HDs para garantir velocidade no processamento de dados. A diferença é que agora isso será aplicado em um chip de memória, capaz de reter os dados mesmo após desligamento ou perda de energia.

No mercado desde 2005, esse componente ainda não proporcionava vantagens suficientes para substituir por completo as tradicionais RAM. Alguns dos problemas enfrentados eram a baixa capacidade de armazenamento, a velocidade de transferência reduzida e a grande quantidade de erros de leitura. Aos poucos, esses obstáculos já estão sendo contornados.

Para zerar as taxas de erros, foi utilizada uma técnica para estabilizar a magnetização que ocorre entre as células, fazendo com que vários bits possam ser programados simultaneamente e sem apresentar problemas na leitura. Como consequência, a equipe alemã também obteve maior velocidade de gravação de dados.

Além disso, as MRAM mais potentes devem apresentar uma vantagem ecológica em relação ao que está no mercado atualmente: ao mesmo tempo em que armazenam mais informações em pouco tempo, elas vão consumir bem menos energia.

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