Pesquisando rapidamente pela internet é possível encontrar várias manifestações de usuários querendo informações sobre se vale a pena ou não ter uma placa de vídeo onboard (aquelas cujo chipset da é integrado ao da Placa Mãe).
Várias informações podem ser encontradas, afirmando veementemente que este tipo de componente é ruim e que é melhor passar longe deles, mas como eles têm um objetivo bastante claro, a resposta correta à pegunta-título deste artigo é DEPENDE.
Isso mesmo, a funcionalidade de uma placa de vídeo onboard dependerá do uso que será feito para uma máquina, ou seja, em alguns casos um equipamento destes será mais do que o suficiente para uma máquina. Leia este artigo, conheça uma pouco mais sobre placas onboard e entenda o porquê desta resposta.
Mas por que onboard?
Placas de vídeo normalmente são os componentes mais caros de um computador e uma placa 3D (exigida para rodar a maioria dos grandes jogos da atualidade) de boa qualidade não deve sair por menos de 100 dólares. Mesmo os equipamentos mais simples não variam muito e não são encontradas por menos de 60 dólares, ou seja, num país como o Brasil, com computadores custando cerca de R$2.000, este valor parece se tornar ainda mais pesado.
Foi para baratear os custos de um computador que surgiram as placas mãe com placa de vídeo “embutida”, ou seja, onboard. Essas placas possuem uma grande vantagem em relação às convencionais: são muito mais baratas e, consequentemente, influenciam no preço final da máquina, sendo assim uma vantagem para determinado tipo de consumidor-usuário.
Consegue-se este barateamento, pois, ao invés de dois, são utilizados apenas um chipset. Além disso, para manter o preço baixo e ao mesmo tempo resolver o problema de memória da placa de vídeo, a memória RAM de um PC com placa de vídeo onboard é compartilhada entre a placa e o processador. Aí nós temos o grande impasse deste tipo de componente.
Foto: Clemens PFEIFFER, Viena
Problemas das placas onboard
Seu preço bem mais abaixo das convencionais é bastante atrativo, mas o déficit de desempenho pode ser claramente notado. Como ela possui memória compartilhada com o processador, ambos os equipamentos podem ter seu funcionamento comprometido, afinal, os dois armazenarão dados e utilização da capacidade de sua memória RAM.
Assim, além da incapacidade de rodar programas e jogos que exijam bastante de sua placa de vídeo, você também teria problemas relacionado ao processamento de dados e à velocidade do consumo de sua memória. Este problema poderia ser solucionado se fosse integrada memória de vídeo à placa mãe, contudo, esta ação levaria por água abaixo a idéia de menores custos de uma placa de vídeo onboard, que ficaria com o preço quase igual ao de uma convencional.
E o “depende”, entra onde?
Pois então, depois de ler tudo que foi escrito aqui você deve ter percebido que a única vantagem apontada das placas onboard foi o preço mais baixo. Obviamente esse não é o único ponto positivo, afinal, se o fosse não valeria muita coisa, pois de nada adianta algo barato e que não funciona.
O uso deste tipo de componente depende muito do uso que se dará à sua máquina. Se você quer um PC para rodar jogos e programas pesados, com certeza onboard não é nada aconselhável, pois seus componentes gráficos não darão conta da exigência que se fará deles.
Agora se você adquire um computador para fins diferentes destes citados acima, não há nada que impeça o uso de placas onboard, muito pelo contrário, afinal estará à sua disposição um equipamento capaz de suprir suas necessidades e que custou um preço bem mais acessível que uma placa convencional.
É isso, caros usuários. Uma placa de vídeo onboard pode prestar ou não para você dependendo de que utilidade terá seu computador. Ela pode ser realmente uma lástima ou então dar conta de suas necessidades. O importante é sempre pesquisar informações sobre os componentes e também sobre jogos e programas antes de adquiri-los, para não cometer erros e acabar saindo prejudicado. Até a próxima!