Imagem no site Megaupload com informações sobre os crimes indiciados pelo FBI. (Fonte da imagem: Reprodução/FBI Anti-Piracy)
Reuters. Por Gyles Beckford - A defesa do site Megaupload, acusado de violação de direitos autorais e pirataria na Internet, recorreu para que as acusações nos Estados Unidos sejam arquivadas e milhões de dólares em ativos sejam desbloqueados, informou um advogado norte-americano nesta quinta-feira.
O Megaupload, que as autoridades tiraram do ar em janeiro, era um dos sites mais acessados de toda a Internet, com dados armazenados por milhões de usuários, para acesso gratuito ou pago.
O FBI (polícia federal dos EUA) acusou Kim Dotcom, o fundador do site, de comandar um esquema que gerou mais de 175 milhões de dólares em lucros em poucos anos, por meio de cópia e distribuição não autorizadas de música, filmes e outras formas de conteúdo protegido por direitos autorais.
Advogados do site alegam que as autoridades norte-americanas não podem mover ações criminais contra o Megaupload porque ele tem sede em Hong Kong e não recebeu intimação formal. Os ativos da Megaupload foram congelados e executivos da empresa acabaram presos na Holanda e Nova Zelândia em janeiro sob mandados de prisão do FBI por lavagem de dinheiro, pirataria na Internet e troca ilegal de arquivos.
O advogado do site nos Estados Unidos afirmou que o FBI cometeu um erro básico. "Pela lei nos Estados Unidos não se pode indiciar e intimar uma empresa que não tenha presença no país", declarou Ira Rothken à Radio New Zealand.
Dotcom, de 39 anos, o presidente-executivo da Megaupload, passou quase um mês preso depois que a polícia neozelandesa fez buscas na luxuosa casa onde morava e o tirou do cômodo em que se escondia.
As autoridades norte-americanas pediram a extradição de Dotcom e três outros executivos.
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