Se o processo for aberto, documentos poderão provar a troca de informações entre agências estrangeiras.
(Fonte da imagem: Ubergizmo)
E mais um capítulo pode estar prestes a ser escrito nesta história: Kim Dotcom, o contundente e excêntrico fundador do já extinto Megaupload, pode abrir outro processo contra a agência neozelandesa de espionagem GCSB (Bureau Governamental de Segurança em Comunicação).
Devidamente autorizado por uma corte de apelação de Nova Zelândia, Dotcom agora pode acusar a GCSB de espionagem ilegal e maus tratos. Além disso, se mais esse processo for aberto, os advogados do criador do Mega terão acesso a documentos que podem provar a troca de informações entre agências estrangeiras de investigação – incluindo a americana.
“Isso pode fortalecer o nosso caso, uma vez que a GCSB continua sendo parte de todo processo”, disse William Akel, um dos advogados de defesa de Dotcom. A estratégia de Kim é, antes de simples, sagaz: evitar a qualquer custo uma possível extradição para os Estados Unidos, país que o acusa de pirataria online, fraude e lavagem de dinheiro (crimes em tese cometidos ainda na época em que o Megaupload “respirava”).
Mesmo após de ter recebido um pedido de desculpas do primeiro ministro neozelandês John Key, Dotcom decidiu processar a polícia de Nova Zelândia, incluindo, depois, a GCSB no trâmite jurídico. Não há, até o momento, informações sobre o valor da indenização que pode ser solicitada – o que se sabe, todavia, é que a quantia pedida não vai ser nada modesta.
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