(Fonte da imagem: Reprodução/Live Science)
De acordo com o site Live Science, uma equipe russo-ucraniana de arqueólogos encontrou um tesouro de aproximadamente 2 mil anos enterrado em uma antiga fortaleza na Crimeia, uma península pertencente à Ucrânia localizada na costa do Mar Negro. Segundo a publicação, os artefatos pertenciam aos habitantes de uma cidade fortificada que foi atacada pelo exército romano.
Os arqueólogos descobriram o tesouro dividido em dois lotes enterrados no interior da fortificação, e entre os artefatos foram encontradas mais de 200 moedas — a maioria de bronze —, objetos de vidro e várias joias feitas de ouro, prata e bronze. Uma possibilidade é que o tesouro tenha sido enterrado enquanto a cidadela se encontrava sitiada pelos romanos, em uma tentativa dos residentes ricos de esconder suas riquezas.
Independência ou morte
Segundo os arqueólogos, o tesouro também pode ser considerado como um ritual de sacrifício, já que a população sabia que estava condenada à morte. Na época do ataque dos romanos, o reino local era disputado entre dois irmãos: um deles simpatizante do então crescente Império Romano e o outro que buscava a independência. Quando o exército romano atacou, a população se concentrou dentro da fortaleza.
Os arqueólogos apontaram que, apesar da fortaleza se encontrar na costa do Mar Negro e da população ser etnicamente mista, a cultura era puramente grega — idioma utilizado pelos habitantes, arquitetura, escolas etc. —, e isso pode ser visto refletido nos artefatos que fazem parte do tesouro. Confira algumas imagens dos objetos encontrados na galeria abaixo:
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