(Fonte da imagem: Reprodução/Universidade Rice)
O grafeno tem demonstrado ser um material extremamente versátil, podendo ser aplicado em uma variedade de tecnologias. E, de acordo com o pessoal do site gizmag, pesquisadores da Universidade Rice, nos EUA, e da Universidade Estatal de Moscou, na Rússia, descobriram mais uma utilidade para esse supermaterial.
Segundo a publicação, um estudo realizado pelos pesquisadores revelou que o óxido de grafeno também pode ser empregado para remover materiais radioativos da água. Os cientistas utilizaram flocos do supermaterial, observando que essa substância faz com que as toxinas presentes na água— sejam elas de origem natural ou produzidas pelo homem — se aglomerem formando partículas maiores, facilitando o processo de recolhimento e eliminação.
Mil e uma utilidades
Conforme explicaram os pesquisadores, o grafeno funciona de uma maneira muito mais eficiente que os compostos utilizados atualmente para lidar com a contaminação da água, mesmo na presença de outros elementos químicos. As partículas resultantes continuam sendo radioativas, mas o grafeno pode ser facilmente coletado e queimado posteriormente, resultando em um único bloco sólido que pode ser descartado corretamente ou reutilizado.
Os pesquisadores apontam que a nova técnica pode ser utilizada no caso de desastres nucleares como o que ocorreu em Fukushima, bem como na obtenção de materiais radioativos raros que ocorrem naturalmente na Terra. O método também pode ser empregado para remover toxinas resultantes de operações conhecidas como fraturas hidráulicas, que servem para ampliar a extração de gás natural e petróleo presentes no subsolo.
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