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De acordo com o site Discovery News, quando ficamos em jejum por muito tempo acabamos submetendo o nosso organismo a um grande e desnecessário estresse. Durante as primeiras 24 a 48 horas de privação calórica, o corpo começa a esgotar o glicogênio — principal reserva energética encontrada nas células — armazenado nos músculos e no fígado.
Quando ocorre esse processo, para poder conservar energia o metabolismo fica mais lento, e algumas reações hormonais começam a sofrer alterações. Alguns sintomas comuns incluem fortes dores de cabeça, tontura, insônia e muito, muito mau humor. Contudo, se além dos alimentos o corpo também for privado de água, a situação fica ainda pior, pois a desidratação pode provocar quedas de pressão, convulsões, danos cerebrais e até paradas cardíacas.
Fome controlada
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Entretanto, apesar dos longos períodos de jejum serem potencialmente prejudiciais e perigosos, também existe quem defenda a realização de pequenos intervalos intermitentes de privação calórica para produzir no corpo um estresse energético semelhante ao provocado por uma sessão de exercícios físicos. Só que ao contrário.
Segundo o Discovery News, alguns estudos com animais apontaram que períodos curtos e intermitentes sem comida podem proteger os neurônios contra os danos causados pelo estresse oxidativo e a regular os níveis de glicose. Em humanos, uma pesquisa com mulheres com risco de desenvolver câncer de mama apontou uma maior queima de gordura e um aumento na resistência à insulina.
Nunca fique em jejum absoluto por longos períodos de tempo, nem adote qualquer tipo de dieta de supressão calórica periódica e intermitente sem antes de consultar um médico!
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