(Fonte da imagem: Reprodução/DesignBoom)
Nas primeiras aulas sobre óptica no colégio, aprendemos que o funcionamento de uma câmera fotográfica é muito mais simples (e inteligente) do que podíamos imaginar. Trata-se de uma combinação de lentes, que, quando expostas a uma variação controlada de luz em determinada substância, permite que uma imagem seja gravada.
No entanto, há uma outra maneira mais interessante de se tirar uma fotografia, sem precisar de uma máquina fotográfica. Trata-se de um processo chamado “Kirliangrafia” ou eletrofotografia, no qual as imagens são registradas com a emissão de uma carga elétrica de quase 80 mil volts.
Esse processo foi descoberto por um cientista russo chamado Semyon Davidovich Kirlian (por isso “Kirliangrafia”), que acidentalmente conseguiu registrar o campo magnético que existe em torno dos seres humanos. Essa energia ao redor dos seres vivos é o que popularmente pode ser chamado de “aura” ou por alguma outra denominação que possa ter algum cunho religioso.
Como funciona?
Esta novidade utiliza um processo no qual, quando uma carga elétrica é emitida em uma superfície metálica, ela faz com que os elétrons presentes na placa pulem da chapa de metal através de uma solução fotográfica. O impulso eletromagnético emitido em plantas, por exemplo, passe pelas flores até chegar a um papel fotográfico.
O resultado é pintado à mão com a luz branca vinda de uma fibra óptica, com espessura de um fio de cabelo humano. O fotógrafo Robert Buelteman é especialista neste tipo de obtenção de imagens e ele diz que são necessárias em torno de 150 tentativas para se obter apenas uma dessas fotografias.
Confira a galeria abaixo retirada do site oficial do artista e fique de boca aberta com a qualidade dos trabalhos. E não se preocupe, o processo é praticamente “indolor” para as plantinhas, uma vez que, se a tensão aplicada sobre elas é muito alta, o valor da carga elétrica que as atravessa é muito baixo. Isso é incrível!
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