(Fonte da imagem: Reprodução/Maria Luciana Rincón y Tamanini)
De acordo com o pessoal do io9, a teoria mais popular que explica como é que o planeta Terra ganhou uma Lua se chama “Big Splat”, sugerindo que o satélite surgiu a partir de um forte impacto de um planeta do tamanho de Marte contra o nosso. Tal planeta, conhecido como Theia, teria se fundido à Terra, transformando-se no que hoje é o seu núcleo.
Uma colisão dessa magnitude teria feito com que uma enorme quantidade de material fosse lançada ao espaço e, segundo a teoria, foram esses destroços que eventualmente se compactaram, formando a Lua. Contudo, para confirmar tal teoria, além de ter o núcleo composto de ferro, como o da Terra, o satélite deveria apresentar algumas diferenças com relação à composição do nosso planeta. O problema é que isso não ocorre.
Pequena variação na teoria do Big Splat
A proporção de isótopos de oxigênio na Terra e na Lua é praticamente idêntica, assim como a proporção de titânio, que também é bastante similar. Assim, um grupo de cientistas suíços decidiu propor uma pequena variação à teoria do Big Splat, sugerindo que, em vez de um planeta como Theia ter se fundido ao nosso, um corpo celeste muito maior teria esbarrado com a Terra.
Segundo os cientistas, o encontrão formaria um disco de destroços extremamente quente ao redor do nosso planeta e em uma quantidade suficiente para eventualmente dar origem à Lua, explicando, dessa forma, tantas semelhanças nas composições dos dois corpos celestes.
Fontes: io9, Cornell University e nature
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