(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Uma das teorias sobre o desaparecimento dos dinossauros da face da Terra envolve o impacto de um asteroide gigante — de 10 quilômetros — há 65 milhões de anos, o que provocou a formação de uma cratera de 180 quilômetros de diâmetro. Contudo, de acordo com o site New Scientist, isso não é nada comparado a uma potencial cratera encontrada na Groelândia.
Embora ainda não tenha sido confirmado, esse seria o descobrimento da maior e mais antiga cratera já encontrada no nosso planeta, provocada pelo impacto de um asteroide de, pelo menos, 30 quilômetros, formando uma cratera de 25 quilômetros de profundidade por outros 600 de diâmetro.
Bilhões de anos de erosão
De acordo com os geólogos que a encontraram, tudo o que resta da potencial cratera — depois de bilhões de anos de erosão — é um sítio de aproximadamente 100 quilômetros em uma área pouco habitada e remota do planeta, o que seria a razão pela qual a formação só tenha sido descoberta agora.
Os cientistas afirmam que, entre as várias evidências que encontraram para comprovar a descoberta, a mais clara delas é a presença de rochas semelhantes ao granito, que foram pulverizadas e derretidas de tal forma que a única explicação para a sua formação seria a de um violento e repentino impacto.
Evidências de impacto
Além disso, esse granito “deformado” se encontra espalhado em uma área entre 35 e 50 quilômetros. Segundo explicaram os especialistas, nenhum tipo de processo geológico terrestre conhecido poderia ter provocado uma deformação dessa escala e em uma área tão grande.
A cratera mais antiga — e confirmada — de que se tem notícia é a de Vredefort, localizada na África do Sul, contando com 2 bilhões de anos e 300 quilômetros de diâmetro. A cratera formada pelo asteroide que teria dizimado os dinossauros é a de Chicxulub, localizada na Península do Yucatán, México, com mais de 180 quilômetros de diâmetro e aproximadamente 65 milhões de anos.
Fonte: New Scientist
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