(Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News)
De acordo com uma notícia publicada pelo site Discovery News, um grupo de cientistas do Laboratório Nacional Brookhaven, nos Estados Unidos, entrou para o Guinness Book depois de registrar a maior temperatura já alcançada pelo homem: 4 trilhões de graus Célsius, ou seja, mais quente do que o centro do Sol.
Tal temperatura foi registrada durante alguns estudos relacionados com o plasma de quarks-glúons (PQG), um estado da matéria que os cientistas acreditam ter existido por apenas 10 milionésimos de segundo depois do Big Bang, evento que teria dado origem ao universo.
Logo após a explosão, o universo estaria tão quente que nenhum tipo de núcleo poderia existir, além dessas partículas — quarks e glúons —, que são os componentes básicos da matéria. Portanto, imagine a energia necessária para recriar esse plasma em laboratório!
Colisão de partículas
Para isso, os cientistas utilizaram uma estrutura circular de quase 4 quilômetros, percorrida por íons de ouro. Os íons foram sendo gradualmente acelerados por diversas bobinas metálicas, posicionadas de forma estratégica em vários pontos de sua extensão. Eventualmente, os íons se chocam, resultando no superquente e denso plasma de quarks-glúons.
Entretanto, esse recorde pode mudar de mãos em breve. De acordo com o CERN, uma equipe de pesquisadores está trabalhando em um projeto conhecido como ALICE, também envolvido em experimentos com colisões de íons, podendo alcançar em breve temperaturas 30% mais altas do que a registrada pelo pessoal do Laboratório de Brookhaven.
Fonte: Discovery News
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