(Fonte da imagem: Thinkstock)
De acordo com uma notícia publicada pelo site Fast Company, a população de obesos equivale a um extra de meio bilhão de pessoas no mundo. Segundo a publicação, um relatório apresentado pelo British Medical Council concluiu que, além da obesidade ser prejudicial para a saúde e onerar os sistemas públicos, a demanda de energia e alimentos por parte dos obesos pode significar uma grande ameaça à sustentabilidade ecológica do planeta no futuro.
Quando discutimos a questão da obesidade, normalmente abordamos os aspectos médicos e o custo de tratamentos. Entretanto, se abordarmos a questão com base na biomassa e energia consumida, os obesos, na verdade, estão exercendo uma enorme pressão no planeta
O mundo está engordando
Os pesquisadores responsáveis pelo relatório se basearam na distribuição do IMC e altura para calcular a média de massa corporal de adultos de vários países. Eles, então, estimaram a porcentagem da população com sobrepeso e obesa, assim como a média de IMC.
Os pesquisadores descobriram que, em 2005, que a biomassa mundial era de 287 milhões de toneladas, sendo que 15 milhões correspondiam à biomassa de indivíduos com sobrepeso e 3,5 milhões a indivíduos obesos.
Distribuição desigual
Além disso, de acordo com o relatório, a biomassa não está distribuída de maneira uniforme. A população norte-americana, por exemplo, representa apenas 6% da população mundial. Contudo, 34% de sua biomassa é proveniente de obesos. Em contrapartida, a população da Ásia, que representa 61% da população mundial, conta com apenas 13% da sua biomassa proveniente de obesos.
Caso todos os países apresentassem a mesma distribuição de biomassa que os Estados Unidos, isso corresponderia um extra de 935 milhões de pessoas com IMC médio, mas com necessidades energéticas para um adicional de 473 milhões de pessoas no mundo. Isso significaria uma enorme ameaça à já precária e frágil sustentabilidade ecológica do nosso planeta, com uma população de gordinhos devorando os recursos disponíveis para todos.
Fontes: Fast Company e The Guardian
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