(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
De acordo com o New Scientist, na década de 90 um grupo de pesquisadores da NASA, a agência espacial norte-americana, decidiu realizar um estudo para avaliar o efeito de diversas substâncias na produção de teias de aranha.
Segundo o pessoal do The Caffeine Web, os cientistas utilizaram para o estudo espécies facilmente encontradas em residências e jardins, avaliando o seu comportamento quando estavam sob o efeito de diversas substâncias, como a cafeína e a benzedrina, assim como o LSD e a maconha.
Aranhas psicodélicas
Os pesquisadores descobriram que o comportamento das aranhas era completamente diferente para cada tipo de substância, sendo menos organizado conforme maior fosse a toxicidade da droga ministrada.
As aranhas que teceram suas teias sob o efeito da maconha, por exemplo, abandonaram o trabalho antes de terminá-lo, enquanto que as que estavam sob o efeito do LSD, produziram teias mais minimalistas. Confira alguns exemplos na galeria abaixo:
Entretanto, o que mais surpreendeu os pesquisadores foi o efeito da cafeína sobre os animais. Todas as aranhas sob o efeito da substância se mostraram incapazes de tecer uma única célula organizada sequer, nem mesmo apresentando os padrões convencionais presentes em todas as teias.
Relação com os humanos
Embora o estudo tenha servido para ilustrar o efeito de drogas psicotrópicas em animais, no caso da cafeína ele também serviu para demonstrar como uma pessoa que sofra com efeitos adversos provenientes dessa substância pode reagir, sendo, muitas vezes, diagnosticada erroneamente como padecendo de distúrbios mentais.
E, para descontrair um pouco, confira o vídeo abaixo, publicado no YouTube, que faz uma brincadeira sobre o estudo com as aranhas drogadas:
Fontes: New Scientist, The Huffington Post, Trinity.Edu e YouTube
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