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Assim como o Windows, o OS X conta com diversos arquivos ocultos que contêm configurações pré-definidas e comportamentos-padrão do sistema. Embora na maioria dos casos esses arquivos que estão escondidos sejam bons para a estabilidade e a segurança do sistema, às vezes você pode precisar acessar qualquer um deles para solucionar algum problema ou simplesmente aplicar personalizações pequenas no sistema.
Muitas vezes, esses arquivos podem ser acessados com comandos simples de apenas uma linha através do Terminal. Essa forma é comumente vista como o “padrão de comando” para editar programas ou listas de serviços prioritários. No entanto, outras maneiras podem ser necessárias para fazer edições maiores de um arquivo de configuração.
Para fazer isso, serão necessários dois processos simples: o primeiro é revelar os arquivos ocultos do sistema e o segundo é editá-los com sucesso, sem erros de permissão, através do TextEdit.
O TextEdit não é capaz de ver ou editar arquivos ocultos do sistema de forma padrão dentro de uma conta de usuário. Mas como em qualquer aplicativo OS X, você poderá conceder a ele privilégios de administrador através do Terminal, que deve permitir ao programa visualizar e editar os arquivos do sistema.
Confira neste pequeno tutorial como realizar tal processo.
Passo a passo
1. Exibir os arquivos ocultos é muito fácil: clique no menu “Ir” e use a opção “Ir para a pasta” para acessar qualquer arquivo em um diretório de sistema oculto. No entanto, essa opção pode ser usada apenas para mostrar alguns arquivos ocultos. Você não conseguirá visualizar todos eles e nem terá permissão para editá-los.
(Fonte da imagem: App Unix)
2. Agora, vamos obter informações sobre um arquivo e alterar suas configurações de permissão. Isso é recomendado apenas para pequenas alterações, pois um leve descuido pode resultar na inacessibilidade do arquivo, resultando em mais problemas.
Cada aplicativo OS X é, na verdade, um pacote, que inclui o arquivo binário executável juntamente com outros recursos que o programa usa para executar e trabalhar com vários serviços do sistema operacional. Uma vez que o próprio arquivo binário é um arquivo executável, você pode abri-lo a partir do Terminal, como faria com qualquer utilitário de base do Terminal.
Nós usaremos o comando “sudo” para conceder privilégios administrativos. Abra o TextEdit e digite o seguinte comando no Terminal do OS X:
sudo / Applications / TextEdit.app / Contents / MacOS / TextEditroot
3. Depois de executar o comando, a senha do sistema será exigida. Depois de digitá-la, uma nova instância do programa TextEdit será aberta e aparecerá na Dock (mesmo ao lado de outra instância do aplicativo em execução).
Por padrão, o TextEdit abrirá a pasta “Home” do usuário quando acessado em modo “Root”, o que permitirá localizar outras pastas ocultas do sistema.
5. Essa nova instância estará aberta no modo administrativo, e você poderá usá-la para procurar arquivos ocultos e abri-los para edição. Agora, pressione Command + O ou escolha a opção “Abrir” no menu “Arquivo” para acessar o diretório root que você pode usar para acessar diversos arquivos de configuração e pastas ocultas.
Também é possível pressionar Shift + Command + G para abrir o campo “Ir para a pasta” e acessar outras pastas ocultas, se necessário.
Não feche a janela do Terminal que você está para abrir o TextEdit enquanto você estiver fazendo as alterações. Essa janela contém “comandos shell” no qual o TextEdit está em execução, e fechar a janela vai terminar com o processo e encerrar o programa junto.
O Shell também serve como um console para a saída do programa executado e, assim, você poderá ver alguns erros e avisos sendo listados por lá – que você deve ignorar completamente.
Assim que você terminar de editar seus arquivos, feche a nova instância TextEdit. O Shell voltará para o prompt de comando e você poderá fechá-lo também se ele não for mais necessário.
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