Tudo indica que 2016 não será o ano do Linux. De acordo com a 27ª Pesquisa Anual do Uso de TI nas Empresas — estudo promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) —, mesmo sendo gratuito para o usuário final, o sistema operacional do pinguim vem perdendo espaço para o Windows no mercado brasileiro até mesmo no uso em servidores, que era seu ponto forte até pouco tempo atrás.
O relatório aponta que apenas 22% dos servers nacionais são equipados com Linux (contando também com as distribuições Unix), enquanto o SO da Microsoft já ocupa uma fatia de 72%. Para se ter uma ideia, em 2010, o sistema aberto dominava 40% dos servidores brasileiros — isso mostra o quanto sua popularidade vem caindo rapidamente. Quem coordenou o estudo foi o professor Fernando Meirelles.
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Vale lembrar que, de acordo com dados retirados do NetMarketshare, no uso residencial, o Linux ocupa uma fatia de apenas 4,94% do mercado — o SO mais famoso para essa finalidade é o Windows 7 (51,89%), seguido pelo Windows 10 (14,15%), Windows XP (10,9%) e Windows 8.1 (9,56%). Diferente das estatísticas da FGV, porém, tais dados se referem a um cenário global, e não apenas ao Brasil.
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