(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Cientistas da Coreia do Sul estão estudando a nanoestrutura do abdômen dos vagalumes para criar uma lente mais eficiente para os LEDs. Como resultado, os pesquisadores conseguiram criar uma nova estrutura que oferece 98% mais luminosidade.
No experimento, os cientistas descobriram algo curioso que relaciona a barriga dos vagalumes com as lâmpadas LEDs: ambas são divididas em três partes. Usando um microscópio eletrônico, Ki-Hun Jeong, do Instituto de Ciência Avançada da Coreia, estudou o abdômen brilhante do inseto e concluiu que vagalumes e LEDs possuem um “copo refletor” e uma lente que imprensa a fonte de luz.
Mas a grande diferença entre o componente eletrônico e o inseto é que os vagalumes contam com sulcos na casca externa que cercam as partes iluminadas do abdômen. Estes sulcos permitem que o comprimento da onda da luz passe através do seu corpo de uma forma mais eficaz.
Copiando o vagalume
A partir desta descoberta, os cientistas criaram um padrão semelhante no LED através da gravação de pontos em um plástico que funciona de forma semelhante ao abdômen do vagalume. Para efetuar essa “tradução” a partir do corpo do inseto, os cientistas criaram nanopilares moldados na forma de um favo de mel com o objetivo de replicar as curvaturas e cumes encontrados na barriga do inseto.
Como resultado, os cientistas obtiveram um aumento de 98% de luz, fazendo com que os LEDs tornem-se mais eficientes e brilhantes. Outro resultado deste significativo avanço é que a nanoestrutura criada pode significar o fim do revestimento antirreflexo presente nas lâmpadas, um material caro que, se eliminado, deve reduzir o seu custo de produção.
Em outras palavras, isso significa que as lâmpadas LEDs poderão ser usadas em larga escala, seja nos faróis dos carros ou nas lâmpadas de casa. E tudo isso graças aos vagalumes e seus truques para brilhar mais no escuro.
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