A tecnologia de LED já está presente em diversos itens utilizados corriqueiramente em todas as casas do mundo. Lâmpadas, televisores, monitores, relógios digitais e celulares são apenas alguns exemplos e eletrônicos utilizados atualmente que precisam das pequenas peças emissoras de luz para realizar suas atividades mais simples.
Porém, uma técnica desenvolvida pelo pesquisador Gul Amin, da Universidade Linkoping, na Suécia, pode trazer mais uma utilidades para os LEDs: criar papéis de parede para enfeitar um cômodo. A ideia do paquistanês é que as peças emissoras de luz sejam fabricadas direto no papel ou outros tipos de fibras.
É claro que a técnica de Amin não pode ser aplicada nos LEDs comuns, utilizados nas experiências do Área 42, por exemplo. Foram utilizados os nanoLEDs, uma nova categoria de emissores de luz descoberta em 2010. Eles são menores e ainda mais eficientes do que os LEDs utilizados em larga escala na indústria.
(Fonte da imagem: Optics.org)
Como funciona o papel de parede luminoso
A equipe de Amin utilizou barras de óxido de zinco com um polímero condutor (tudo em escala nanométrica) para construir os nanoLEDs. Esses dois componentes foram, então, depositados sobre uma folha de papel.
Para que funcione como o esperado, o papel deve ser coberto com uma camada extremamente fina da resina cicloteno. Com isso, o material se torna impermeável. Só depois disso é que a malha de zinco e do polímero é aplicada.
E Gul Amin foi um pouco além na sua pesquisa. Em um estudo publicado no Springer’s Journal of Material Science, o pesquisador mostrou que é possível imprimir essa estrutura em papel comum. Durante o estudo, uma solução foi criada misturando o óxido de zinco e o polímetro com o solvente utilizado na fabricação das tintas comuns.
Utilidade
Apesar de não parecer muito útil, a descoberta feita por Gul Amin abre as portas para a utilização dos LEDs na área de decoração. Se até o momento as fontes emissora de luz serviam apenas para dar destaque a um objeto ou iluminar um ambiente, no futuro pode ser possível ter papéis de parede iluminados e que trocam de cor com apenas um toque.
Embora a técnica já tenha sido patenteada, as negociações para a produção dos nanoLEDs em papel ainda vão longe. Enquanto isso, Amin e sua equipe continuam as pesquisas para tornar o processo ainda mais eficiente.
Fonte: Optics.org
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