Nanotecnologia na prevenção de pandemias

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Pandemia. Palavra que não sai da boca da mídia, autoridades e da população que a cada dia se apavora mais com o avanço da Gripe A, Suína ou H1N1. Um dois maiores problemas encontrados para conter o avanço de doenças altamente contagiosas é a demora em confirmar casos suspeitos e saber quem realmente precisa ser isolado ou medicado. No caso do H1N1, um exame para a comprovação de um caso suspeito pode levar oito dias, assim, neste período ou o infectado já morreu ou já infectou várias outras pessoas.

Tecnologia+Ciência=Soluções

Felizmente, cientistas da empresa Ostendum, um projeto da University of Twente da Holanda, já desenvolveram o protótipo de um biochip portátil capaz de detectar em até cinco minutos se um suspeito está ou não infectado por um vírus. Além dos vírus, o pequeno chip é capaz de avaliar bactérias que causam infecções, DNA de moléculas e proteínas. Como o projeto é ainda um protótipo, sua produção em larga escala pode estar disponível no mercado no final de 2010.

Minutos preciosos

Para funcionar, o microchip precisa de uma amostra de saliva, sangue ou qualquer outro fluído corporal e um receptor, ou seja, um anticorpo. Este anticorpo é quem vai afirmar se na amostra de fluído há ou não o vírus. De acordo com os desenvolvedores, a faltade um anticorpo do H1N1 não permitiu que os “testes de cinco minutos” fossem realizados.

Ciência e tecnologia

Micro laboratório

O chip é constituído por duas partes. A primeira é responsável por armazenar os receptores, já a segunda, é composta por um detector portátil. Dentro do chip há diversos canais revestidos com os receptores e, para que os testes sejam realizados, amostras de saliva, sangue ou fluídos corporais são inseridos dentro dos canais.

Se houver um vírus ou bactéria na amostra, estes irão se ligar aos receptores. Para saber se houve ou não a ligação, a luz de um laser percorre os canais e, se houver ligações entre os receptores e vírus, a luz emitida sofrerá alterações e isso pode confirmar com muita precisão a existência de vírus ou bactérias na amostra. De acordo com os cientistas Aurel Ymeti, Alma Dudia e Paul Nederkoorn “O método é altamente sensível e é possível medir a ligação de uma única partícula do vírus”.

Como o chip detecta os vírus

Paranoia ou pandemia?

Há quem duvide que a Gripe Suína seja tudo isso mesmo. Há quem afirme que a situação é muito pior, mas com uma coisa todos precisam concordar: a nanotecnologia tem muito a contribuir com a saúde do planeta.

É claro que não podemos esquecer outros vírus como o da AIDS, quem matam milhões de pessoas todos os anos ou da bactéria Staphylococcus aureus que mata mais de noventa mil pessoas por ano. O fato é que invenções como esta, só têm a acrescentar e favorecer a detecção e combate de várias ameaças que nos atingem diariamente.

E você usuário. O que acha da participação da tecnologia na medicina e combate às doenças? Será que conseguiremos vencer a batalha contra as superbactérias ou os vírus assassinos? Deixe sua opinião e continue ligado nas dicas do Baixaki.

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