Histórias de superação existem aos montes por aí, e essa é mais uma delas. Porém, diferente daquelas com personagens que acabam decidindo mudar de vida por orientação médica, nesta as coisas aconteceram por intermédio de Draw Something.
Em 2012, o norte-americano Brian Flemming pesava mais de 280 kg, além de sofrer de pressão alta, depressão e beber em excesso. Foi ao conhecer a britânica Jackie Eastham, enquanto jogava o game supracitado, que sua vida tomou novo rumo e ele decidiu dedicar mais tempo para cuidar da saúde.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Abrindo os olhos
No princípio, Flemming não falava muito sobre sua vida pessoal com Jackie– e vice-versa. Alguns meses depois, decidiu contar a respeito de seus problemas de saúde para a amiga, que, como era de se esperar, não reagiu bem.
“Apenas pensei: caramba, você é um cara de 30 anos. Meu futuro é bem mais sombrio. Estou tentando fazer dele o melhor possível e você está aí, se afundando”, explicou a britânica, que sofre de distrofia miotônica (que provoca atrofia muscular e obriga o portador a trabalhar com frequência a musculatura) ao site Telegraph.
Jackie Eastham e Brian Flemming
Os conselhos e conversas foram o bastante para que o rapaz deixasse de lado os maus hábitos. Flemming parou de beber, além de começar a se exercitar e fazer mudanças drásticas em sua dieta, que anteriormente consistia no consumo de até 7 mil calorias por dia, mais do que 200% necessário para uma alimentação saudável. Agora, seu cardápio integra cereais, proteína magra, arroz e vegetais.
Prova da vitória
Com as alterações feitas em sua rotina, o norte-americano emagreceu 174 kg e foi capaz de, no último domingo (19), correr a Detroit Chevy Dealers International, que consiste num trajeto de 21 km, em 2 horas e 53 minutos. Sua participação na disputa rendeu dinheiro de alguns patrocinadores, e o valor será repassado para pesquisa da distrofia miotônica como reconhecimento pelos feitos da amiga britânica.
"Há milhares de pessoas que lidam com as coisas que eu lido", disse Flemming, segundo o site Detroit Free Press. "Se eu contar minha história, eu posso ajudar e dar esperança às pessoas para que saibam que há sempre luz no fim do túnel. É fácil perder a esperança, mas quem sabe onde o destino vai te levar? No meu caso, acho que ganhei na loteria", completou o norte-americano, que hoje divide seu tempo entre treinamentos e palestras motivacionais.
Fontes
Categorias