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The Evil Within: rodar o game travado a 60 fps é uma tarefa impossível

Testes realizados com um PC parrudo constataram que é praticamente impossível rodar o game travado a 60 quadros por segundo em uma resolução de 1080p

schedule17/10/2014, às 05:25

Fonte: NeoGAF (1)

Imagem de The Evil Within: rodar o game travado a 60 fps é uma tarefa impossível no site TecMundo

The Evil Within prometia ser um excelente game de survival horror. Também pudera: tendo como diretor o criador da série Resident Evil, não poderia ser diferente. O BJ já teve a oportunidade de testar esse jogo em nossos gameplays diários e pudemos ter as nossas primeiras impressões sobre ele. Para nos prepararmos antecipadamente, a Bethesda Softworks, distribuidora do título, havia liberado os requisitos mínimos e recomendados para o seu PC rodar este game.

Estranhamos as especificações mínimas sugeridas pela empresa, mas o público constatou que um hardware "relativamente modesto" já era o suficiente para oferecer uma jogatina digna dos consoles da última geração. No entanto, desfrutar da experiência máxima do game parece ser um feito praticamente impossível.

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Quem constatou esse fato infeliz foi o site Eurogamer, que, mesmo com um hardware parrudo, não foi capaz de “travar” The Evil Within a 60 fps na resolução de 1080p. Eles conduziram os testes utilizando um processador Intel Core i7 3770K (com overclock para rodar a 4,3 GHz) e 16 GB de memória RAM. Como chip gráfico, foi utilizada uma variedade grande de opções: GTX 750 Ti, GTX 760, GTX 780, AMD Radeon R9 290X e a toda poderosa GTX 980, recém-lançada pela NVIDIA.

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Os testes indicaram que a marca é alcançada, mas não se mantém mesmo utilizando um equipamento extremamente poderoso. Ou seja: o game não trava a 60 quadros por segundo em toda a jogatina. O site também testou outras CPUs, não obtendo sucesso em manter a marca. Os resultados, veiculados no canal DigitalFoundry, você confere no vídeo a seguir.

Usuários do fórum NeoGAF também constataram detalhes curiosos a respeito desse game: utilizando um processador Ivy Brigde da geração passada, o i7 3770K, o resultado foi muito mais próximo ao do chip da geração anterior a esse do que o obtido pelo modelo mais recente. O motivo pelo qual a família Haswell, a mais atual da Intel, executa o título com uma qualidade tão superior ainda é um mistério.

Outro usuário verificou que The Evil Within não é capaz de gerenciar muito bem a divisão de tarefas entre os múltiplos núcleos de um processador. O game parece colocar toda a carga sobre apenas um deles, desperdiçando todo o poderio que as CPUs têm a oferecer.

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Os resultados acerca da execução do game a 60 quadros por segundo eram, de certa forma, “esperados”. Isso porque a própria Bethesda havia dito que o desenvolvimento do título estava mirando os 30 fps nos PCs. Porém, comandos debug possibilitariam rodar o jogo a taxas de frame mais altas, apesar de a companhia não recomendar e não oferecer suporte a isso.

Esses resultados mostram que The Evil Within não foi um port perfeitamente trabalhado, como já aconteceu diversas vezes no passado. Computadores mais parrudos não conseguem ter uma “experiência máxima” e todo o poder de fogo de suas máquinas acaba sendo “desperdiçado”. Pelo visto, os PC gamers vão ter que se contentar com isso.