(Fonte da imagem: iStock)
R$ 840 milhões movimentados em 2011 e o quarto maior mercado mundial de jogos eletrônicos. Parece estranho para um país cujas mídias e políticas públicas ainda enxergam os games como ameaça ou itens de segunda grandeza. Mas são estes os números da consultoria PriceWaterhouseCoopers relacionados ao Brasil.
De acordo com a empresa, o mercado deve continuar crescendo cerca de 7,1% ao ano até 2016, quando chegará à marca de R$ 4 bilhões e terá mais uma grande guinada. Em números globais, o Brasil é a quinta indústria automotiva e a décima de cinema, mostrando que, apesar da baixa penetração, os games vão muito bem, obrigado.
Segundo números do Ibope, cerca de 23% dos brasileiros jogam, seja assiduamente ou ocasionalmente, em consoles, PCs, smartphones ou tablets. São 45,2 milhões de pessoas na crista da onda de reduções de preços, lançamentos simultâneos e traduções para o português.
São dados que animam as desenvolvedoras e influenciam cada vez mais investimentos por aqui.
De acordo com Bertrand Chaverot, diretor da Ubisoft Brasil, a empresa apresentou crescimento de 300% em 2012, enquanto a média global foi de 2,2%. A Capcom e a Activision também estão nessa leva, investindo cada vez mais no mercado nacional e trazendo games de forma sincronizada com os mercados americano e europeu.
O líder do mercado nacional ainda é o PlayStation 2, mas os consoles de última geração vêm ganhando cada vez mais espaço, a ponto das fabricantes já pensarem em lançamentos dedicados ao Brasil. E o dado mais interessante: a proporção entre homens e mulheres gamers é praticamente equivalente, com 53% deles e 47% delas em toda a população gamer do país.
Nesta semana, acontecem em São Paulo a Brasil Game Show 2012, um dos maiores eventos da América Latina, que conta com apoio oficial do BJ. E daqui para frente, a tendência é que tudo apenas cresça, para comemoração de todos.
Fonte: Folha de S.Paulo
Via BJ
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