Assassin’s Creed 3 marca a primeira grande mudança na série desde que fomos apresentados a Ezio Auditore no segundo game. Após três títulos controlando o mesmo protagonista, é introduzido um novo assassino cuja histórica tem como cenário os Estados Unidos durante sua Guerra de Independência.
Você assume o papel de Connor (ou Ratohnhaké:ton), mestiço entre ingleses e norte-americanos nativos que deve combater os templários que estão disfarçados entre os membros do exército da Inglaterra. Um novo trailer da produção mostra que a Ubisoft está pronta para mudar as regras de Assassin’s Creed e responder de vez às críticas de quem falava que ela estava simplesmente se repetindo.
Território em guerra
A mudança de cenário pode significar que Assassin’s Creed 3 terá uma dose de ação muito maior do que nos jogos anteriores. Caso a fidelidade histórica se mantenha, tudo indica que será preciso lidar com uma quantidade maior de inimigos, cujo treinamento militar deve dificultar as ações do herói.
O tipo de armamento utilizado pelos adversários deve mudar a maneira como as batalhas ocorrem. Em vez de lidar com espadas e machados, você terá que enfrentar mosquetes e pistolas, o que deve alterar a forma de se aproximar de ameaças e os métodos de fuga empregados em situações de perigo.
Além disso, a ambientação deve contribuir para tornar o jogo ainda mais épico que seus antecessores. Pelo vídeo divulgado da Ubisoft, fica claro que em algum momento da aventura será preciso participar de batalhas que envolvem centenas de participantes. Personagens históricos reais estão garantidos, como bem evidencia a aparição de George Washington no final do trailer.
Gráficos aprimorados, mas nem tanto
De acordo com a Ubisoft, os gráficos que vemos no trailer não se tratam de computação gráfica, mas sim de cenas capturadas dentro do próprio game. Caso isso seja verdade, Assassin’s Creed III pode ser considerado desde já o capítulo mais bonito da série.
Vale lembrar que nada impede que as cenas sejam pré-renderizadas, processo que traz mais qualidade às imagens mesmo quando os modelos básicos são os mesmos. Algo que fica claro é que houve mudanças na engine do jogo que, se não foi totalmente reformulada, ao menos sofreu algumas alterações substanciais.
Porém, ainda é possível notar algumas das antigas falhas gráficas que marcam a série, principalmente no campo das animações. A maneira como os personagens movimentam a boca é bastante estranha, o que deixa os deixa com um ar artificial. Além disso, os ferimentos nos inimigos continuam sem deixar marcas muito duradouras ou realistas, como prova o momento em que um soldado toma um tiro na cabeça e sai sem nenhum arranhão apesar de ter morrido.
Assassino com raízes indígenas
Tanto as vestimentas quanto as armas usadas pelo novo personagem principal trazem ligações com os índios dos Estados Unidos. Exemplo disso é a machadinha que Connor usa para derrotar seus inimigos, e as penas das flechas equipadas pelo assassino, que parecem ter sido produzidas pelos nativos do país.
Também contribui para essa impressão pequenos enfeites nas botas usadas pelo herói, que contém pequenos detalhes que entregam sua origem. Note que a arma usada pelo personagem e suas luvas contam com o emblema que caracteriza o clã dos assassinos.
Além de servir como pano de fundo para a história, essa ligação pode resultar em mais lugares para explorar e personagens secundários mais diversificados: em vez de se manter somente em cidades coloniais, são grandes as possibilidades de que o herói explore vilas indígenas que tenham entre seus moradores aliados contra os soldados britânicos.
Um mundo mais selvagem
Enquanto os cenários dos primeiros Assassin’s Creed eram repletos de edifícios gigantescos que podiam ser escalados livremente, o mesmo não deve acontecer no terceiro título numerado da série. Como no período da Revolução Americana não era comum haver prédios muito altos, o novo herói terá que se acostumar a andar um pouco mais perto do solo.
Pelo que o trailer da produção indica, em vez de pular entre diversos terraços, agora o personagem vai usar suas habilidades atléticas para se deslocar pelo meio de florestas. Isso também pode significar conflitos com a vida selvagem, caso dos lobos que surgem em determinado momento do vídeo.
Via BJ
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