(Fonte da imagem: Northeastern University)
Testes de rotina que identificam níveis de substâncias no corpo costumam demandar tempo e equipamento médico. Na busca de melhores condições na área, pesquisadores do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Northeastern University, nos Estados Unidos, iniciaram o desenvolvimento de uma tecnologia que permite que tais análises sejam imediatas – e ao alcance de toda a população.
No novo método, o paciente recebe uma espécie de “tatuagem” invisível na pele, feita a partir de nanopartículas fluorescentes. Esse implante funciona como um sensor molecular, pois ele se conecta a certas substâncias que possuem carga oposta, como glicose, sódio ou outros componentes. Para cada material, existe um grupo de polímeros específico para ser aplicado.
Ao realizar a conexão, o sensor libera íons para manter sua carga neutra – e são eles que produzem a fluorescência no corpo do paciente, quando ele é iluminado.
A localização é feita a partir de um iPhone modificado, que recebe uma capa que contém um filtro para a câmera e um conjunto de LEDs que produzem luzes especiais. Quanto mais intenso for o brilho detectado, maior é o nível da substância no sangue do indivíduo.
Por enquanto, a câmera apenas registra a foto da fluorescência e a envia para um laboratório, para que seja analisada devidamente. Ainda assim, a criação de aplicativos para o iPhone que realizem o cálculo automático é estudada pelo grupo de pesquisadores.
Apesar de estar na fase inicial, os cientistas responsáveis estão confiantes no uso da tecnologia em testes de rotina ou até por pacientes com diabetes, por exemplo.