Não, você não leu errado. O botão Home não existe mais nos iPhones 7 e 7 Plus. Pelo menos quando nos referimos ao substantivo "botão". Ele continua existindo fisicamente, porém agora ele não é mais mecânico, ou seja, não se move se você exercer força sobre ele. Em outras plavras, ele agora é estático e trabalha com força sensitiva.
A ideia não é nada nova para os applemaníacos, que já provaram um pouco deste mecanismo lá nos anos 2001 nos iPods e mais recentemente no touchpad dos Macbook de 12 polegadas ou mesmo na tela com 3D Touch da recente geração 6s dos iPhone.
Basicamente, ao tocar na superfície do antigo botão Home, o mecanismo Taptic Engine percebe que você está pressionando e retorna o recado ao seu corpo por meio de vibrações. Este feedback nada mais é do que uma ilusão de que você realmente está conseguindo fazer o "click" do botão.
E por que isso foi necessário?
Embora a Apple ainda não tenha dado uma declaração oficial sobre o tema, é evidente que a adoção deste mecanismo ajuda drasticamente na solução de dois problemas: na vedação do aparelho para ser à prova d'água e também no aumento de vida útil do dispositivo. Afinal, todo mundo conhece um amigo em que o botão chegou a depreciar demais por conta de sujeira e não funcionava adequadamente, não é mesmo?
Dois problemas resolvidos: vedação à prova d'água e aumento da vida útil do dispositivo
Phil Schiller, o vice-presidente de marketing da empresa, afirmou durante a apresentação que todo mundo que usa o iPhone quer um hardware melhor e, para fazer as melhores tecnologias caberem no mesmo espaço, algumas antigas precisam ser extintas. É o caso do jack de 3,5 mm para fones de ouvido e também do espaço físico ocupado pelo botão Home.
Com a Apple, todos têm que estar preparados a sair da zona de conforto e adotar novas tecnologias e este ano não foi diferente. Mas, segundo rumores, os planos para 2017 podem ser ainda mais desafiadores, pois a empresa estaria disposta a matar o espaço físico do botão e implementar sua funcionalidade em qualquer ponto da tela. O que você acha de tudo isso?
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