Ao apresentar os novos iPhones nesta semana, a Apple estava a fim de poupar tempo em sua conferência para falar sobre o tão esperado Apple Watch. Por conta disso, algumas coisas sobre os novos smartphones ficaram sem a devida explicação, como a organização “Dual Domain” dos pixels da tela do iPhone 6 e do 6 Plus.
Se isso deixou você curioso durante a apresentação da Maçã na última terça-feira, o TecMundo vai explicar qual é diferença entre os pixels tradicionalmente alinhados e os que seguem o padrão Dual Domain.
Você poderá ver o conteúdo da tela mesmo com o iPhone deitadinho assim
Para começo de conversa, esse padrão não é novidade na indústria. Isso já é usado há alguns anos em monitores para computadores, sendo algo familiar para a IBM no passado e para a LG, que resgatou o modelo com seus monitores IPS entre 2011 e 2012.
A principal aplicação do padrão Dual Domain para a construção de displays é a ampliação dos ângulos de visão. Ou seja, melhorar a qualidade do display quando o usuário não está olhando para ele em um ângulo pequeno ou diretamente para a tela. Fora isso, as cores podem ficar mais intensas e o display mais claro. O problema é que a cor preta normalmente sofre algumas distorções, pendendo às vezes para o roxo.
Estruturalmente falando, a diferença entre o padrão tradicional e o Dual Domain é na organização dos pixels. O tradicional coloca esses elementos em linhas e colunas perfeitas. Tudo bem bonitinho e cartesiano. O Dual Domain, por sua vez, parece mais desorganizado, mas ainda assim segue uma disposição bem definida.
Nas imagens, você pôde conferir como é na prática a diferença ente displays tradicionais e os Dual Domain. O segundo modelo é mais desalinhado para tentar cobrir mais espaço e compensar as distorções oferecidas pelo manuseio do usuário.
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