Tablet da Maçã e outros eletrônicos importados têm carga tributária assustadora. (Fonte da imagem: Reprodução/Projetual)
Seguindo o “bom” costume de cobrar impostos astronômicos nos mais diversos setores da indústria, serviços e, especialmente, produtos de importação, o Brasil apareceu liderando o ranking dos 22 países que mais cobram impostos sobre o iPad, um dos produtos de maior sucesso da Apple no mundo. O levantamento feito pela empresa de consultoria britânica UHY revelou que 42,2% do preço do produto vendido aqui é reflexo de impostos.
Além de abocanhar pouco menos da metade do que é cobrado pelo iPad no Brasil, a carga tributária sobre o item fica muito acima dos demais países pesquisados. Em segundo na lista da UHY, vem a Índia (31,5%) e, em terceiro, a Romênia (19,4%). A média cobrada no mundo é 14,8%.
Confira o gráfico completo da UHY (Fonte da imagem: Divulgação/UHY)
De acordo com o relatório da consultoria, no modelo mais básico com tela Retina do iPad, R$ 734 correspondem ao valor cobrado por impostos como IPI, PIS, Cofins e ICMS etc.
Ainda assim, no levantamento geral do estudo, a Índia aparece na frente como a maior cobradora de impostos do mundo, com uma taxa de tributação média em todos os setores pesquisados de 38%, seguida pelo Brasil com 28,7%.
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