Há sete anos, no dia 27 de janeiro de 2010, a Steve Jobs estava preparando um evento para a imprensa a fim de lançar o tablet da Apple, a primeira geração do iPad. Naquele ponto, o aparelho praticamente não tinha apps feitos para si na loja da Maçã, e praticamente só contava com os softwares da própria empresa realmente adequados para sua tela. Contudo, os apps para iPhone já poderiam ser usados nele, “esticando” as interfaces.
Quando chegou ao mercado, o iPad mais barato, com armazenamento de 16 GB e conectividade apenas WiFi, custava US$ 500. Contudo, ele não tinha câmeras na frente nem atrás e pesava quase 700 g. A tela, entretanto, tinha apenas 9,7’’ e resolução próxima de HD (720p). Para a época, esses detalhes não eram exatamente ruins, mas os pixels estavam totalmente visíveis, e a Apple foi revertendo esses pontos fracos aos poucos.
A única coisa que se mantém firme é o plugue para fones de ouvido
Hoje, temos o iPad Pro de 12,9 polegadas de tela, com poder de processamento muito superior e muitas funcionalidades extras na comparação com o primeiro modelo. A única coisa que se mantém firme, entretanto, é o plugue para fones de ouvido, que, segundo rumores, não deve ser eliminado na próxima versão do tablet.
Falando nisso, os mais recentes rumores sobre a Apple no que tange ao mercado de tablets afirmam que a empresa está trabalhando em três novos aparelhos para lançar este ano. Não se sabe exatamente como esses dispositivos se diferenciariam, mas espera-se que nenhum deles tenha um botão home ou bordas significativas em volta das telas.
Voltar a crescer
Esses três lançamentos provavelmente são parte de um esforço da Apple para estancar a perda de interesse do público no segmento, que tem um ciclo de troca bem maior que no mercado de smartphones. Enquanto a maioria dos usuários de celular compram um novo modelo a cada 12 ou 11 meses, os tablets ficam com o mesmo dono por vários anos.
Por isso, em seu último trimestre fiscal, a Apple vendeu menos iPads do que no mesmo período do ano anterior, isso considerando as vendas de Natal. Foram 9,3 milhões no último trimestre de 2016 contra 9,9 milhões em 2015. Vale destacar que o mercado de tablets vem encolhendo já há alguns anos.
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