Acessório que complementa a experiência oferecida peloiPad Pro, o Apple Pencil não foi criado para substituir totalmente as interações feitas com os dedos. Quem afirma isso é Jony Ive, principal designer da Apple que explica que a novidade foi desenvolvida para pessoas que se beneficiaram de um instrumento que proporciona interações mais precisas.
“Era importante que desenvolvêssemos a internet baseada em múltiplos toques tomando como base nossos dedos. As razões são óbvias. Eu aqui é que igualmente claro que você não é tão preciso com um lápis ou caneta ao fazer certas coisas”, explicou o designer.
“O que descobrimos é que claramente há um grupo que daria valor a um instrumento que permite pintar ou desenhar de formas que não são possíveis com os dedos. E eu suspeito que esse não é um grupo pequeno. Eu acho que essa necessidade não está restrita a nós que fomos para a escola de arte”, complementou.
Ive também explica que o nome Pencil foi escolhido porque “stylus” é algo muito associado à área de tecnologia, enquanto a alternativa escolhida traz associações mais analógicas. Segundo ele, a novidade é muito mais voltada para a realização de anotações do que para realizar interações com a interface do iOS como um todo.
“Eu acredito que há potencial de confundir o papel do Pencil com o dos dedos no iOS, e eu acredito que é muito claro que o Pencil é para fazer marcações, e o dedo é um ponto fundamental da interface para tudo que envolve o sistema operacional. E essas são duas atividades diferentes com objetivos distintos”.
“Então temos muito claro em nossa mente que o acessório não vai substituir os dedos como um ponto de interface. Mas é, e acho que ninguém vai discordar, uma ferramenta bem melhor do que seu dedo quando seu foco exclusivo passa a ser marcações”, finaliza Ive.
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