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Pesquisador afirma que a internet pode causar a extinção da raça humana

De acordo com o professor Michael Gillings, a web precisa ser encarada como um organismo vivo e que pode nos substituir no futuro

schedule18/01/2016, às 15:08

Fonte: Knovation Technology

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Um estudo dirigido pelo norte-americano Michael Gillings, professor na Universidade Macquarie, está causando polêmica ao afirmar que a internet poderá causar a extinção da raça humana em um futuro próximo. Embora tal situação pareça ilógica e improvável, o pesquisador apresenta argumentos interessantes em seu trabalho, defendendo que devemos enxergar a web como um organismo vivo em constante evolução.

“A vida na Terra é impulsionada pela informação codificada no DNA, e há cerca de 530 bilhões, bilhões, bilhões e mais bilhões de nucleotídeos – os componentes individuais que constroem o DNA – no planeta, o que é um volume massivo de informação. Porém, a previsão é que a quantidade de informações na internet deve exceder esse número em algumas centenas de anos”, explica Gillings.

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Desde os primórdios dos tempos, os organismos vivos têm se esforçado para criar formas mais complexas e seguras de armazenar informações – os primeiros seres vivos que habitaram a Terra substituíram moléculas instáveis pelas moléculas de DNA que conhecemos até hoje. Essa evolução permitiu que os organismos crescessem e se tornassem mais do que uma célula, desenvolvendo um sistema nervoso e eventualmente dando origem aos seres humanos. Da mesma forma, a internet cresce de 30% a 40% a cada ano, acompanhada de novas formas de guardar e usar informações digitais.

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Um organismo em evolução

“O que nós observamos ao longo da história é que os avanços evolucionários geralmente resultam na extinção das espécies mais antigas, o que significa que deveríamos estar trabalhando em uma maneira de impedir esse destino”, afirma Gillings. “A inteligência artificial já consegue nos vencer em um jogo de xadrez; nós confiamos nela para o mercado de ações, para operar trens e aviões, e até mesmo para manter nossa rede elétrica”, complementa.

De acordo com os pesquisadores, o principal problema é estarmos conectados demais ao mundo digital, usando inclusive dispositivos vestíveis e implantes médicos que se conectam à internet. Em breve, nosso cérebro poderá se comunicar diretamente com a web, e isso nos deixará suscetíveis a um possível ataque de um organismo digital.

“Em termos biológicos, uma fusão entre dois ‘organismos’ não relacionados é chamada simbiose. E na natureza todas as simbioses têm potencial para se transformar em uma relação parasítica, na qual um organismo se dá melhor do que o outro. Precisamos começar a pensar na internet como um organismo que pode evoluir. A principal preocupação deve ser se ela vai cooperar ou competir conosco”, conclui o pesquisador.

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