Durante a Mobile World Congress 2015, a Alliance for Affordable Internet (grupo formado por empresas como Ericsson e Google e organizações setoriais como a Web Foundation) revelou que, entre os países em desenvolvimento com a internet mais acessível, o Brasil ocupa o sexto lugar.
Os países presentes no Índice de Acessibilidade (são 51 no total) foram avaliados tendo dois níveis considerados: um que avalia a infraestrutura da rede, dimensão dos serviços prestados e políticas governamentais de incentivo à ampliação da estrutura, e outro que observa a adoção da banda larga e as medidas públicas para tornar esse serviço mais acessível. A nota final é uma média desses dois níveis (que variam de 0 a 100), e ela indica o alcance da internet e as medidas para expandir o seu alcance.
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Confira a seguir a lista com os países emergentes que contam com a internet mais acessível:
- Costa Rica – 63,4%
- Colômbia – 63,1%
- Turquia – 62,4%
- Malásia – 61,5%
- Peru – 59,6%
- Brasil – 57,6%
- Mauritânia – 57,2%
- Equador – 52,3%
- Argentina – 51,8%
- Ruanda – 51,6%
E quem ocupa a última colocação?
Enquanto a Costa Rica conta com uma infraestrutura capaz de garantir que 88% de sua população esteja conectada, o Iêmen não tem a mesma sorte. Além de problemas políticos, por lá também há as questões relacionadas à segurança nacional, fazendo com que o país ocupe a última colocação na lista da Alliance for Affordable Internet.
Já a China, que possui um poder econômico maior que muitos países que estão no ranking, ocupa a 23ª colocação na lista.
Outro ponto mencionado no estudo é que quase 60% da população mundial ainda está fora da rede por falta de disponibilidade do serviço ou preços acima daquilo que é considerável aceitável. Quanto ao grupo de mais pessoas desconectadas, esse é encontrado nos países em desenvolvimento, onde 70% dos domicílios ainda não possuem acesso à internet.