De acordo com um estudo conduzido pela britânica University of Portsmouth, 83% do tráfego na deep web tem relação com pornografia infantil. A web oculta requer outros meios de acesso diferentes de um navegador comum, isso porque seu conteúdo não é indexado pelos mecanismos de busca padrão, se tornando um local onde crimes e violações cibernéticas são cometidos com mais frequência.
A deep web ainda conta com outros tópicos subversivos, como compra e venda de drogas, contrabando de armas e até matadores de aluguel. Para entrar nesse mundo oculto, é necessária a utilização de um browser chamado Tor (meio de acesso mais comum), que fornece uma navegação privada.
Os pesquisadores da universidade conduziram o estudo com 40 computadores conectados na rede Tor. Sendo assim, a equipe utilizou um software que media o tráfego para categorizar cerca de 45 mil serviços que utilizam as ofertas de privacidade do Tor. Esses dados forneceram o resultado já citado. Se você quiser entender melhor este trabalho, é possível acompanhar neste link.
Agora, a quantidade de tráfego, às vezes, não reflete no número de sites disponíveis. Segundo a pesquisa, um quarto deles é voltado ao contrabando. Já a pornografia infantil atinge 2%. Grande parte destes sites é desativada rapidamente, mas estudos como este ajudam a revelar onde se encontram os mais persistentes. Assim, se torna mais fácil monitorar os responsáveis por estes crimes.
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