Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve constatou que adolescentes que passam mais de três horas conectados à internet ou trocando mensagens de texto estão mais propensos a terem problemas de saúde.
O estudo da faculdade, situada em Ohio, nos Estados Unidos, relacionou o uso de tecnologias com hábitos nocivos à saúde e, a exemplo do alcoolismo e do tabagismo. A conclusão foi que mais de três horas por dia conectado à internet torna os jovens mais propensos a vícios e problemas de saúde.
Scott Frank, que comandou a pesquisa com 4.257 adolescentes, chegou a esta conclusão após analisar o comportamento dos moradores de uma pequena vila do oeste americano. O resultado foi apresentado durante a Reunião Anual da Associação Americana de Saúde Pública em Denver, Colorado.
A pesquisa chamou o grupo de jovens de “hipertexteadores” e apontou que eles são 40% mais propensos a fumar e duas vezes mais propensos a ingerir álcool em relação aos demais usuários convencionais.
"Os resultados são surpreendentes e mostram a importância de impor limites para os adolescentes", concluiu Frank. Do total dos pesquisados,11,5% entraram na categoria “hipernavegantes da rede” e 22,5% não se conectavam às redes sociais.
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