A Ericsson é uma das muitas empresas que estão empenhadas na luta para lançar a nova plataforma wireless de alta velocidade, o 5G, que deve ganhar uso comercial em 2020. No entanto, a despeito de estar desenvolvendo a tecnologia na Suécia a empresa tem laboratórios conduzindo estudos suplementares por todo o mundo. Entre a Coréia do Sul e o Reino Unido, o mais centro de estudos para a futura tecnologia 5G está localizado no Brasil, em um projeto em parceria com a Universidade Federal do Ceará.
O laboratório brasileiro, que conta com mais de 40 profissionais entre pesquisadores, alunos e funcionários distribuídos três frentes: pesquisa, patentes e padronização, tem como foco estudar novas faixas de espectro – conhecidas como ondas milimétricas - sistemas com alta densidade de antenas, comunicação entre dispositivos e redes heterogêneas.
Por enquanto os resultados parecem promissores, a Ericsson alega que em um teste recente foi alcançada a taxa de 5 Gbp/s, o que representa uma velocidade 250 vezes superior ao padrão atual em redes de 4G/LTE. Para o diretor de Inovação da Ericsson, Edvaldo Santos, a grande diferença da próxima geração será o fim da divisão do tráfego entre envio e recebimento de dados, que deverá se simultâneo nos próximos anos.
O que está sendo feito no Brasil?
A pesquisa nos laboratórios cearenses ainda está em fase inicial, portanto não podemos prever ainda a extensão final do ganho de velocidade. Segundo Edvaldo Santos, “os estudos realizados em solo brasileiro são complementares ao que está sendo desenvolvido no exterior”. O diretor também indica que uma das principais transformações desta nova geração está às antenas. “As antenas grandes de 3G e 4G não serão mais utilizadas. É provável que existam antenas menores e mais próximas, como acontece com postes de luz. Assim vai ser viável entregar a velocidade e qualidade que o usuário demanda”, explica Santos.
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