(Fonte da imagem: iMasters)
Com cerca de 200 milhões de habitantes, o Brasil ainda carece de conexão decente à internet em escala nacional. Para otimizar esse panorama, a presidenta Dilma Rousseff anunciou, em sua coluna semanal no Blog do Planalto, um plano do governo federal para contratar a construção e o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
Rousseff, ao responder pergunta de um microempreendedor individual de Nova Iguaçu (RJ), afirmou que o satélite complementará a rede terrestre da Telebrás e permitirá acesso de qualidade à internet em municípios localizados em áreas de difícil acesso.
“O satélite vai atender às necessidades do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), melhorando significativamente a oferta e a qualidade da internet e atendendo também às necessidades das comunicações estratégicas civis e militares do governo brasileiro. Para o Plano de Banda Larga, o satélite complementará a rede terrestre da Telebrás e permitirá levar internet de qualidade a municípios localizados em áreas de difícil acesso, em que não conseguimos chegar por via terrestre com fibra ótica”, afirmou a presidenta no blog.
Rousseff disse ainda que os centros de controle do satélite geoestacionário serão instalados em bases militares e operados conjuntamente pelo Ministério da Defesa e pela Telebrás. De acordo com a presidenta, essa medida serviria para garantir a segurança das instalações e das informações.
“Na área da Defesa, um dos projetos beneficiados com essa expansão da capacidade de comunicações por satélite será o Sisfron, sistema de monitoramento das fronteiras terrestres. O governo está investindo no projeto cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo a montagem e lançamento do satélite, seguros e as plataformas terrestres. Esse projeto prevê ainda o lançamento de mais dois satélites. Com essas ações, vamos aumentar a segurança das comunicações e da troca de dados entre os órgãos públicos nas redes do governo, além de massificar o acesso à internet no âmbito do Plano de Banda Larga”, disse.
Que nós, brasileiros, possamos sentir “na pele” essas mudanças, presidenta.
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