Bluesky não é uma rede social 'de esquerda', diz executiva

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Desde a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e também com a suspensão do X, antigo Twitter no Brasil, aconteceu um êxodo de usuários para outras redes sociais. Uma das plataformas que abrigou o público em migração foi o Bluesky, mas o site não tem inclinação política específica, ressaltou a chefe de operações da plataforma, Rose Wang.

Um dos principais concorrentes do X, o Bluesky foi fundado com a colaboração do criador do Twitter, Jack Dorsey — embora ele não faça mais parte do comando do app. Com o tempo, a rede se posicionou como uma das principais alternativas do segmento de redes sociais baseadas em texto.

A chegada em massa se deve a uma tentativa de fugir de Elon Musk, que se tornou aliado da direita e, principalmente, da extrema-direita global, ao fazer campanha para Donald Trump e se tornar parte do próximo mandato como conselheiro. Além disso, os frequentes enfrentamentos do bilionário com o governo brasileiro, também se tornou uma motivação para a fuga de brasileiros, especialmente durante o bloqueio ordenado por Alexandre de Moraes.

O fluxo de usuários que discordam de Elon Musk gerou a impressão de que o Bluesky é uma plataforma voltada para o espectro político de centro ou esquerda. Contudo, segundo Wang, isso está incorreto.

Segundo Rose Wang, o Bluesky não é uma plataforma de esquerda. (Fonte: GettyImages)
Segundo Rose Wang, o Bluesky não é uma plataforma de esquerda. (Fonte: GettyImages)

"Nós não estamos construindo um app para uma voz ou uma única perspectiva política", pontuou Wang em entrevista para a Bloomberg Television na terça-feira (3). A executiva aponta que a plataforma possui uma audiência global.

Concorrência do X cresce por vários motivos

A atuação política de Elon Musk deve ser apenas um dos fatores que motivou a saída de usuários: o comando do bilionário se mostrou no mínimo questionável em várias alterações da rede social.

A polêmica mais recente do X foi a mudança de visibilidade para contas bloqueadas. Desde novembro, usuários podem ver publicações de quem os bloqueou, mas são incapazes de interagir.

Ao longo do tempo, o X também sofreu com uma profunda mudança de identidade. A plataforma ampliou o limite de caracteres de tuítes para a casa dos milhares (somente para pagantes), adicionou um chatbot próprio e criou uma série de funções exclusivas para assinantes do X Premium.

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