X (ex-Twitter) inclui Twitch em processo por 'boicote' de anunciantes

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A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, adicionou a Twitch em uma ação judicial movida nos Estados Unidos. A plataforma de streaming focada em jogos é acusada de boicotar ilegalmente a compra de anúncios dentro da plataforma.

De acordo com o site Business Insider, a Twitch foi adicionada de forma posterior ao processo aberto em agosto deste ano contra a Global Alliance of Responsible Media (GARM). Esse é um consórcio já dissolvido, formado por várias empresas que debatiam padrões e definições em ambientes digitais.

Segundo a empresa de Musk, a Twitch teria "conspirado para boicotar" o serviço de propósito, apoiando relatórios produzidos pela GARM. O serviço "não comprou anúncios nos Estados Unidos" recentemente e "só gastou uma pequena quantidade em outras regiões" desde novembro de 2022.

A Unilever foi a única gigante que era parte do consórcio que "entrou em acordo" com o X e escapou do processo, possivelmente voltando a adquirir espaço publicitário na rede social. Até o momento, nenhuma das partes envolvidas se manifestou sobre o caso.

X e a fuga de anunciantes

De acordo com o processo, a GARM orientou marcas a não anunciarem — ou, segundo o consórcio, tomarem precauções ao comprar espaço publicitário — no X, já que a rede social passou a reduzir esforços de moderação após a compra da plataforma por Musk, no fim de 2022.

Questões como anúncios aparecerem ao lado de postagens de discurso de ódio, por exemplo, foram levadas em consideração para que alguns clientes abandonassem o serviço. Em uma entrevista no fim do ano passado, Musk chegou a xingar os anunciantes e disse não ligar para a "chantagem" dessas companhias.

Para além do relatório, o X começou a notar uma fuga massiva de anunciantes, em especial grandes corporações. Na América Latina, as companhias reduziram a participação em especial por causa da instabilidade do serviço, que foi suspenso por mais de um mês no Brasil este ano.

Em especial pela baixa arrecadação com assinaturas e a queda nos anunciantes, o X atualmente vale 80% menos do que Musk pagou pela companhia.

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